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Economia

Mercado vê juros disparando e projeções da taxa Selic variam até 9,5% em 2022

Mercado teme que o Congresso aprove a chamada PEC dos Precatórios e a reforma do Imposto de Renda e dos dividendos, ampliando a fragilidade fiscal do governo em meio a um cenário de estagnação econômica

(Foto: Reuters | Banco Central do Brasil | Reprodução)
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247 com Reuters - O mercado financeiro voltou a elevar as projeções da taxa básica de juros (Selic) para este ano e as estimativas variam de 7,50% em 2021 a 9,5% ao final do próximo ano. De acordo com instituições financeiras ouvidas pelo Boletim Focus, do Banco Central,  a inflação também deverá subir, com o IPCA (indicador da inflação oficial) fechando em alta de 7,05% neste exercício e em 2022, contra 6,88% estimado anteriormente. Para 2022 a estimativa subiu a 3,90%, de 3,84%. 

A XP Investimentos projeta que a elevação dos juros poderá ser ainda maior no próximo ano, de até 9,5%, caso o Congresso Nacional aprove a chamada PEC dos Precatórios e a reforma do Imposto de Renda e dos dividendos.

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“Apesar da melhora recente na perspectiva fiscal, o Brasil continua com uma dívida bastante alta e uma estrutura de gastos engessada. É um equilíbrio tênue. O que poderia desequilibrar é justamente a fragilidade fiscal somada ao fato de que já estamos chegando, em termos de consumo, a um nível próximo do potencial”, disse o economista-chefe da XP, Caio Megale, ao jornal Valor Econômico.

Segundo a agência Reuters, o mercado aumentou as projeções da taxa básica de juros na esteira da indicação do BC de que apertos seguidos e sem interrupção nos juros básicos são necessários para levar a Selic para patamar acima do neutro, para que assim as projeções de inflação fiquem na meta. Até a semana passada, o mercado previa que a Selic fechasse o ano em 7,25%. 

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Com isso, as projeções para a inflação também foram puxadas para cima, passando de 6,88% para 7,05% 7,05% do IPCA em 2021. Para 2022 a estimativa subiu a 3,90%, de 3,84%. O centro da meta oficial para a inflação ao longo deste ano é de 3,75% e para 2022 é de 3,50%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. 

Para o Produto Interno Bruto (PIB), as estimativas de crescimento tiveram ligeiro ajuste para baixo, a 5,28% e 2,04% respectivamente, de 5,30% e 2,05% no levantamento anterior

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