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Economia

Mercado vê PIB maior e reduz projeção da Selic

Economistas de instituições financeiras aumentaram as expectativas de crescimento brasileiro neste ano (de 1,67% para 1,70%), enquanto cortaram a projeção para a taxa básica de juros a 11,13%

Economistas de instituições financeiras aumentaram as expectativas de crescimento brasileiro neste ano (de 1,67% para 1,70%), enquanto cortaram a projeção para a taxa básica de juros a 11,13% (Foto: Gisele Federicce)
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Por Camila Moreira

SÃO PAULO, 5 Mar (Reuters) - Economistas de instituições financeiras melhoraram um pouco as expectativas sobre o crescimento da economia brasileira neste ano, ao mesmo tempo em que reduziram a perspectiva de aperto monetário após o Banco Central ter desacelerado o ritmo na semana passada.

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Pesquisa Focus do BC divulgada nesta quarta-feira mostrou que a expectativa para a Selic neste ano foi reduzida a 11,13 por cento na mediana das projeções, frente a 11,25 por cento na pesquisa anterior.

Na semana passada, o BC elevou a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 10,75 por cento, reduzindo o ritmo de aperto monetário. Nas últimas reuniões, os aumentos na Selic haviam sido de 0,5 ponto percentual cada.

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De acordo com o Focus, os economistas veem nova elevação de 0,25 ponto na Selic em abril, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC se reúne novamente, e reduziram as apostas em nova alta em dezembro, a 0,13 ponto percentual segundo a mediana das expectativas.

Já o Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções nesse período, continua vendo aperto monetário maior, com a mediana das projeções apontando a Selic a 11,75 por cento no fim de 2014, sem alteração ante a semana anterior. O Top 5 de curto prazo mostra que as estimativas são de que a Selic ficará em 11 por cento neste ano.

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Economistas atribuem a redução do ritmo do aperto promovida pelo BC a sinais de arrefecimento da inflação no início do ano, mas também à fraqueza da atividade econômica.

Embora o crescimento de 0,7 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre de 2013 tenha surpreendido positivamente, o resultado não foi suficiente para mudar de maneira significativa as expectativas de um 2014 mais fraco.

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Em 2013, o PIB brasileiro avançou 2,3 por cento e agora, segundo o Focus, os economistas ajustaram suas expectativas de expansão neste ano para 1,70 por cento, frente a 1,67 por cento na semana anterior, elevando a projeção após três semanas seguidas de queda.

Para 2015, as contas ficaram inalteradas e indicam crescimento da atividade 2 por cento.

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O Focus indicou ainda que as projeções para a inflação continuam elevadas, com o IPCA devendo encerrar este ano a 6,0 por cento e 2015 a 5,70 por cento, também sem alterações. Já a perspectiva para a inflação nos próximos 12 meses foi a 6,12 por cento, 0,01 ponto percentual a mais do que no levantamento anterior.

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