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Economia

Mesmo com rombo maior, Temer pode parar serviços públicos essenciais

Apesar de conseguir elevar o rombo fiscal para R$ 159 bilhões neste ano, o maior da história, ainda assim o governo Michel Temer poderá promover novos cortes no orçamento e paralisar o funcionamento da máquina pública; perspectiva de um shutdown, vem no rastro da queda na arrecadação e na frustração de receitas, como a venda de ativos por meio de leilões; alguns serviços já estão sendo afetados, como a redução de agências do INSS e a segurança das fonteiras; golpe que prometia um governo de salvação nacional quebrou o país e dá mostras de não saber o que esperar mais adiante

Apesar de conseguir elevar o rombo fiscal para R$ 159 bilhões neste ano, o maior da história, ainda assim o governo Michel Temer poderá promover novos cortes no orçamento e paralisar o funcionamento da máquina pública; perspectiva de um shutdown, vem no rastro da queda na arrecadação e na frustração de receitas, como a venda de ativos por meio de leilões; alguns serviços já estão sendo afetados, como a redução de agências do INSS e a segurança das fonteiras; golpe que prometia um governo de salvação nacional quebrou o país e dá mostras de não saber o que esperar mais adiante (Foto: Paulo Emílio)
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247 - Apesar de conseguir elevar o rombo fiscal para R$ 159 bilhões neste ano, o maior da história, ainda assim o governo Michel Temer poderá promover novos cortes no orçamento e paralisar o funcionamento da máquina pública. A perspectiva de um shutdown, como a paralisia é conhecida nos meios econômicos, vem no rastro da queda na arrecadação e na frustração de receitas, como a venda de ativos por meio leilões.

Até o momento, o governo já contingenciou cerca de R$ 45 bilhões, o que parece não ter sido suficiente para rombo, e os técnicos avaliam a possibilidade de novos cortes, afetando por completo os investimentos, além da suspensão de serviços básicos à população. Somente o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que abriga a maior parte dos investimentos públicos, já teve R$ 7,5 bilhões cortados. O orçamento deste ano previa R$ 36 bilhões para o PAC, mas em função dos seguidos cortes o valor foi revisto para R$ 19,7 bilhões.

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Ao propor elevar a meta do déficit primário, o governo Temer alegou que o aumento do rombo em R$ 20 bilhões tinha como objetivo compensar perda de receita e auxiliar na liberação de parte dos recursos contingenciados. Segundo a equipe econômica os ministérios precisariam de cerca de R$ 10 bilhões para funcionarem de forma emergencial até o final deste exercício.

A frustração de receitas para est ano gora em torno de R$14,6 bilhões. Deste total, R$ 1,1 bilhão estão ligados ao programa de repatriação, R$ 500 milhões com a revisão das alíquotas do PIS sobre o álcool e outros R$ 13 bilhões por meio do novo Refis. O governo também teme não conseguir leiloar quatro usinas da Cemig, o que renderia R$ 11 bilhões aos caixas do Tesouro, ou a Lotex, que também renderia mais R$ 1 bilhão. Além disso, a arrecadação ficou R$ 6 bilhões abaixo do estimado pela área econômica.

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