Meta de inflação segue inalterada no Brasil

247_O Conselho Monetária Nacional (CMN) decidiu manter o centro da meta de inflação em 4,5% para 2013. Esse será o oitavo ano consecutivo que os técnicos do Ministério da Fazenda e do Banco Central não alteram o alvo inflacionário do Governo Federal. Os limites continuam sendo dois pontos percentuais para mais ou para menos. Para o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, a determinação do governo é manter a inflação controlada, preferencialmente dentro do centro da banda, e alcançar taxas menores de inflação no futuro. "A meta é para garantir o controle inflacionário e dar a flexibilidade necessária para a política monetária. Há um menor otimismo quanto a recuperação internacional”, avalia Holland. Em 2011, a inflação acumulada em 12 meses escapou do teto permitido e estava em 6,51% em maio.

Pela manhã, o diretor do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, disse que a dívida líquida do setor público deve encerrar junho correspondendo a 39,7% do PIB. Em abril e maio, ficou em 39,8% do PIB. Segundo ele, a previsão do BC de uma queda nesta relação já em maio não ocorreu por causa da taxa de câmbio no final de período, que ficou abaixo do projetado pela autoridade monetária. Para 2011, o BC elevou a estimativa da relação entre a dívida líquida e o PIB de 38% para 39%. "O câmbio é o principal determinante", justificou Maciel. Segundo ele, o BC trabalhava com uma previsão de R$ 1,70 por dólar, mas foi revista para R$ 1 60 por dólar.