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Economia

Mídia já não consegue esconder fiasco econômico

Nem os meios de comunicação familiares, fiadores do golpe parlamentar de 2016, conseguem esconder os péssimos resultados da economia, sob a gestão de Michel Temer e Henrique Meirelles desde 13 de maio deste ano, ou seja, há 157 dias; reportagem desta segunda-feira do Valor Econômico demonstra que não haverá retomada da economia no último trimestre deste ano; se houver, será no início de 2017; além disso, os dados da arrecadação de impostos mostram um país em queda livre, que poderá ter dificuldades até para cumprir a meta (ampliada) de rombo fiscal de R$ 170 bilhões

Nem os meios de comunicação familiares, fiadores do golpe parlamentar de 2016, conseguem esconder os péssimos resultados da economia, sob a gestão de Michel Temer e Henrique Meirelles desde 13 de maio deste ano, ou seja, há 157 dias; reportagem desta segunda-feira do Valor Econômico demonstra que não haverá retomada da economia no último trimestre deste ano; se houver, será no início de 2017; além disso, os dados da arrecadação de impostos mostram um país em queda livre, que poderá ter dificuldades até para cumprir a meta (ampliada) de rombo fiscal de R$ 170 bilhões (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – Durante a cúpula dos BRICs, em Goa, na Índia, o presidente Michel Temer afirmou que a economia brasileira "voltou aos trilhos". Antes disso, em Washington, Henrique Meirelles, havia apontado sinais de "volta à normalidade".

Não é isso, no entanto, o que apontam os indicadores econômicos. Desde que a dupla chegou ao poder, em 13 de maio deste ano, há exatos 157 dias, todos os dados relevantes da economia – emprego, renda, produção, consumo, investimentos – vêm se deteriorando. E, ao que tudo indica, o Brasil ainda não chegou ao fundo do poço.

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Se antes a mídia amiga, que apoiou o golpe parlamentar de 2016, conseguia exaltar "a volta da confiança", ela própria, discretamente, começa a apontar o fiasco da política econômica atual.

Foi o que fez Valor Econômico, em reportagem desta segunda-feira. "No setor privado já há instituições financeiras relevantes começando a incorporar em seus cenários a previsão de volta do crescimento apenas no primeiro trimestre do ano que vem e não mais no fim de 2016", informa Fábio Graner. "Os dados correntes frustram bastante e colocam em dúvida a intensidade da recuperação cíclica que a economia deve passar no ano que vem", diz, na reportagem, o ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda e pesquisador do Ipea, Manoel Pires.

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No entanto, nenhum dado é tão eloquente como a queda da arrecadação em setembro, que terá tombo superior a 7%. Isso significa que Temer e Meirelles, embora tenham ampliado o rombo fiscal de R$ 70 bilhões para R$ 170 bilhões, terão dificuldade para cumprir sua própria meta ampliada de déficit em 2016.

Evidentemente, os dois atribuirão seus maus resultados à herança maldita de Dilma Rousseff, presidente que foi sabotada desde a sua vitória eleitoral de 2014. Esse discurso, no entanto, tem prazo de validade.

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Confira, abaixo, os dados da arrecadação:


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