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Economia

Miriam: Temer prolonga a crise fiscal

Para a colunista Miriam Leitão, Michel  Temer prolonga a crise fiscal do Brasil; "O que ele fez nos últimos dias para se manter no cargo deu a impressão de aumento descontrolado de gastos. Na verdade, ele usou politicamente uma prerrogativa que estava no Orçamento, que é a de liberar as emendas de parlamentares. O nó fiscal que ele não conseguiu desatar até o momento tem a ver com a continuidade da recessão e o erro de contar excessivamente com receitas de vento, que, por sua natureza, podem se esvanecer ou se confirmar. Nos últimos dias, o vento levou a maioria das conjecturas de arrecadação", escreve

Míriam Leitão e Michel Temer (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - A jornalista Miram Leitão critica, em sua coluna desta quarta-feira, as políticas econômicas de Michel temer e diz que o peemedebista prolonga a crise fiscal do Brasil.

"Temer chega no dia em que a Câmara dos Deputados vai ler, discutir e votar a denúncia contra ele por corrupção passiva com um sinal vermelho nas contas públicas, justamente o que ele prometia começar a resolver no começo do seu governo. O teto de gastos não tem a ver com a meta. O governo está respeitando o teto que ele mesmo votou, mas não consegue debelar a crise fiscal.

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O que ele  fez nos últimos dias para se manter no cargo deu a impressão de aumento descontrolado de gastos. Na verdade, ele usou politicamente uma prerrogativa que estava no Orçamento, que é a de liberar as emendas de parlamentares. O nó fiscal que ele não conseguiu desatar até o momento tem a ver com a continuidade da recessão e o erro de contar excessivamente com receitas de vento, que, por sua natureza, podem se esvanecer ou se confirmar. Nos últimos dias, o vento levou a maioria das conjecturas de arrecadação.

Um presidente que mostra tanta vontade de permanecer no cargo, mesmo diante da óbvia fraqueza de ter apenas 5% de apoio na população, expõe o cargo às pressões e chantagens da base. Qualquer agenda impopular é difícil tocar neste momento. Isso também o torna inadequado para o posto de presidente, porque é fundamental insistir em temas impopulares para tentar pôr ordem na casa."

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