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Economia

Moody's corta nota de 5 bancos brasileiros

"No geral, as mudanças de rating não refletem nem uma melhora nem uma deterioração nos fundamentos de crédito dos emissores afetados", disse a agência em relatório, que cita Itaú BBA, HSBC Brasil e Banco Votorantim; no caso de Bradesco e Itaú Unibanco, que ainda tiveram suas perspectivas colocadas em negativo, a agência afirma que o rebaixamento ocorre principalmente por conta dos níveis de capitalização ajustado dos bancos, que os deixam em uma comparação desfavorável em relação aos seus pares globais

"No geral, as mudanças de rating não refletem nem uma melhora nem uma deterioração nos fundamentos de crédito dos emissores afetados", disse a agência em relatório, que cita Itaú BBA, HSBC Brasil e Banco Votorantim; no caso de Bradesco e Itaú Unibanco, que ainda tiveram suas perspectivas colocadas em negativo, a agência afirma que o rebaixamento ocorre principalmente por conta dos níveis de capitalização ajustado dos bancos, que os deixam em uma comparação desfavorável em relação aos seus pares globais (Foto: Roberta Namour)
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SÃO PAULO - A agência de risco Moody's anunciou na noite desta segunda-feira (11) o corte do rating de cinco bancos brasileiros, entre eles o Itaú Unibanco (ITUB4) e o Bradesco (BBDC3; BBDC4). Completam as instituições rebaixadas o Itaú BBA, HSBC Brasil e Banco Votorantim. Todos eles foram cortados em uma nota. "No geral, as mudanças de rating não refletem nem uma melhora nem uma deterioração nos fundamentos de crédito dos emissores afetados", disse a agência em relatório.

Enquanto isso, a Moody's elevou em um nível o rating de depósito de longo prazo em moeda local do Banco BBM S.A.. Ao mesmo tempo, a agência reduziu seus perfis de risco de crédito individual (BCAs) de seis bancos e elevou os BCAs de três bancos para refletir a implementação da nova metodologia de bancos. A Moody's também atribuiu uma avaliação de risco de contraparte (CR).

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"As alterações são uma consequência da implementação de nossa nova metodologia, que destacou essas empresas como tendo valores discrepantes tanto positivos quanto negativos em seus níveis de classificação anteriores. A Moody's considera essas companhias como mais apropriadamente posicionadas em seus atuais níveis de classificação", completou a Moody's.

No caso de Bradesco e Itaú, que ainda tiveram suas perspectivas colocadas em negativo, a agência afirma que o rebaixamento ocorre principalmente por conta dos níveis de capitalização ajustado dos bancos, que os deixam em uma comparação desfavorável em relação aos seus pares globais.

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"Enquanto seus níveis de capital são baixos, reconhecemos a consistente capacidade de reposição de capital desses bancos através da recorrente geração de receita interna, que é apoiada por seu alto grau de diversificação de receitas, as suas posições de mercado dominantes como os dois maiores bancos do setor privado no país, e forte gestão de risco", afirma a Moody's.

A agência ainda cita os baixos riscos dos dois bancos por conta dos níveis moderados de inadimplência e suas medidas conservadoras, capazes de "defender" seus negócios mesmo em um ambiente com uma deterioração inesperada.

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Ainda sobre os dois maiores bancos privados do País, a Moody's afirma que as perspectivas negativas sobre os ratings globais estão em linha com a visão negativa sobre o rating Baa2 do governo. "Os dois bancos têm alta exposição direta à solvabilidade do País através de suas participações consideráveis em títulos do governo. Além disso, seus empréstimos estão altamente expostos à economia brasileira", diz a agência.

No caso do HSBC, agência apontou a baixa rentabilidade do banco e seu nível baixo de capitalização ajustada. A Moody's observou também que, depois de dois anos de declínio nos lucros e na participação de mercado, o banco reportou perdas líquidas em 2014. Já a redução da nota do Banco Votorantim reflete "a fraca capitalização do banco, elevada dependência de captação de mercado, rentabilidade modesta e risco de ativos relativamente elevado".

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A Moody's também manteve a nota de crédito do Banco do Brasil, mas reduziu, de bba2 para bba3, o perfil de risco de crédito individual do banco estatal.

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