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Economia

'Muito boa', diz presidente do Itaú sobre reforma que massacra trabalhadores

O presidente do Itaú Unibanco, Candido Bracher, aprovou o projeto de reforma da Previdência do governo Jair Bolsonaro, que prevê a idade mínima de 65 anos para que homens e mulheres se aposentem, além da adoção do sistema de capitalização; "Pelas declarações do (ministro da Casa Civil) Ônyx Lorenzoni, não está clara se essa é a reforma do governo, mas a dimensão do que foi apresentado nos parece muito boa", disse; no modelo de capitalização os bancos são os responsáveis por administrar os fundos privados de Previdência, o que deverá engordar os lucros das instituições financeiras

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247 - O presidente do Itaú Unibanco, Candido Bracher, aprovou o projeto de reforma da Previdência em estudo pela equipe econômica do governo Jair Bolsonaro, que prevê a idade mínima de 65 anos para que homens e mulheres se aposentem, além da adoção do sistema de capitalização. "Pelas declarações do (ministro da Casa Civil) Ônyx Lorenzoni, não está clara se essa é a reforma do governo, mas a dimensão do que foi apresentado nos parece muito boa", disse Bracher. A minuta da reforma previdenciária, porém, não é consenso nem dentro do próprio governo. "O presidente não é favorável a igualar homem e mulher na idade mínima. Eu também não", disse o vice-presidente, Hamilton Mourão. (Leia mais no Brasil 247)

Segundo ele, o mercado financeiro deverá reagir favoravelmente caso as discussões avancem e a reforma seja aprovada de acordo com as diretrizes contidas na minuta do projeto. Será algo assimétrico. "A Bolsa vai subir bastante se o mercado achar que a reforma será aprovada, mas cairá muito mais se não sair. Isso porque os preços (das ações na Bolsa) já consideram uma chance de aprovação de 70% a 75%", analisou.

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A proposta de capitalização da Previdência segue o modelo adotado pelo Chile. Ali, a despeito do discurso oficial de que este sistema seria benéfico para os trabalhadores, a sistemática proposta boa parte dos aposentados à pobreza e resultou em uma onda de suicídios entre a população idosa.

Segundo este modelo, o trabalhador terá de fazer uma espécie de poupança e abrir uma conta individual para depositar um percentual do salário todos os meses com o objetivo de bancar seus benefícios no futuro. Com este dinheiro deixa de entrar nos cofres do governo, quem sai lucrando são as instituições financeiras, responsáveis por administrar os fundos privados de Previdência.

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