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Economia

Na maior recessão da história, Meirelles fala em ‘efeito Trump’

Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, diz que o governo brasileiro precisa aprovar uma série de reformas orçamentárias para proteger a economia da volatilidade global decorrente da eleição de Donald Trump para a Presidência dos Estados Unidos; "Quanto mais rápido aprovarmos as reformas, mais rapidamente o risco do país pode cair", afirmou; a maior crise da história do País, porém, foi iniciada com o golpe parlamentar de 2016, liderado pelo atual governo

Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, diz que o governo brasileiro precisa aprovar uma série de reformas orçamentárias para proteger a economia da volatilidade global decorrente da eleição de Donald Trump para a Presidência dos Estados Unidos; "Quanto mais rápido aprovarmos as reformas, mais rapidamente o risco do país pode cair", afirmou; a maior crise da história do País, porém, foi iniciada com o golpe parlamentar de 2016, liderado pelo atual governo (Foto: Gisele Federicce)
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Por Guillermo Parra-Bernal

NOVA YORK (Reuters) - O governo brasileiro precisa aprovar uma série de reformas orçamentárias para proteger a economia da volatilidade global decorrente da eleição de Donald Trump para a Presidência dos Estados Unidos, disse nesta quarta-feira o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

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As reformas, que incluem um limite para o crescimento dos gastos federais por 20 anos e a reforma da previdência, também ajudarão a levar a inflação de volta para a meta oficial, disse Meirelles em um evento em Nova York.

"Quanto mais rápido aprovarmos as reformas, mais rapidamente o risco do país pode cair", disse.

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As reformas orçamentárias têm uma alta chance de serem aprovadas pelo Congresso, disse Meirelles. O limite de gastos já passou pela Câmara dos Deputados e a reforma da previdência será apresentada antes do final do ano, segundo afirmou o presidente da República, Michel Temer, na semana passada.

"Antes era uma política de 'gastar mais' e agora queremos que os mercados e os investidores privados tenham um papel maior na economia, até para permitir uma melhor alocação de recursos", disse Meirelles aos participantes de um evento patrocinado pelo Banco Bradesco em Nova Iorque.

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A vitória de Trump provocou um choque nos mercados emergentes, com as moedas do México e do Brasil perdendo mais de 10 por cento de seu valor e o preço dos títulos locais despencado.

Antes de qualquer reforma ser aprovada, os prêmios de risco do Brasil aumentarão na sequência da eleição de Trump, mas a volatilidade do mercado complica quaisquer outras previsões, disse Meirelles.

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Ele observou que as previsões para o crescimento econômico do próximo ano poderiam ser revisadas para baixo, mas se recusou a dar números. O governo estima atualmente o crescimento de 1,6 por cento em 2017, depois dois anos de forte recessão.

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