Na mira da privatização de Guedes, lucro do BB cresce 36,8% e vai R$ 4,432 bi
Na mira do plano de privatização do ministro da Economia, Paulo Guedes, o Banco do Brasil reportou que o lucro líquido recorrente do segundo trimestre subiu 36,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro líquido da instituição, que exclui itens extraordinários, chegou a R$ 4,432 bilhões
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Reuters - O Banco do Brasil reportou nesta quinta-feira que o lucro líquido recorrente do segundo trimestre subiu 36,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas disse que o crescimento da carteira de crédito em 2019 será mais lento do que o esperado anteriormente.
O lucro líquido recorrente, que exclui itens extraordinários, chegou a 4,432 bilhões de reais, ajudado por menores despesas operacionais e maior receita de tarifas. Também foi 4,6% acima das estimativas dos analistas, segundo dados do Refinitiv.
O banco informou que a carteira de crédito pode encolher até 2% este ano ou crescer 1% no máximo, já que os empréstimos a empresas devem continuar a cair. Nos primeiros seis meses do ano, o estoque de crédito do Banco do Brasil cresceu apenas 1,1%.
Anteriormente, o Banco do Brasil esperava que sua carteira de crédito crescesse de 3% a 6% este ano, e no início de maio, o presidente-executivo Rubem Novaes disse que o banco provavelmente atingiria essa meta.
Ainda assim, o Banco do Brasil não revisou seu guidance para o lucro em 2019, que prevê lucro líquido crescendo até 17,5% neste ano. O banco provavelmente continuará a apertar o cinto para cortar custos para atingir essa meta. Suas despesas operacionais do segundo trimestre caíram 1,1% em relação ao ano anterior.
No mês passado, o Banco do Brasil lançou um programa de desligamento voluntário com o objetivo de reduzir custos. Ele também disse que iria transformar 333 de suas agências bancárias em locais físicos mais simples, que geralmente têm custos mais baixos.
O retorno sobre o patrimônio líquido do banco, um indicador de rentabilidade, foi de 17,6%, um aumento de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.
A receita de tarifas e prestação de serviços também ajudou o resultado do banco, uma vez que subiu 9,4% em relação ao ano anterior.
Os empréstimos vencidos há mais de 90 dias ficaram em 3,25%, um aumento de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, e o banco informou que se refere a um cliente específico, sem mencionar o nome.
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