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Economia

"Não dá para salvar todo mundo", diz banqueiro Roberto Setubal

O banqueiro Roberto Setúbal disse ainda que os países que optaram por preservar empregos e auxiliar empresas em meio à pandemia do coronavírus terão uma retomada mais lenta

Em foto de arquivo, Roberto Egydio Setubal, presidente do Itau Unibanco, participa da sessão final do evento "The Global Agenda 2015" em Davos, na Suíça 24/01/2015 (Foto: REUTERS/Ruben Sprich)
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247 - Um dos principais apoiadores do golpe de 2016 no campo empresarial, o banqueiro Roberto Setubal, do Itaú Unibanco, afirmou que a pandemia de coronavírus acabará derrubando diversas empresas, mas companhias com negócios viáveis conseguirão vencer a pandemia. 

"Não dá para salvar todo mundo", resumiu ele, segundo reportagem do jornal O Globo. "Certamente teremos grandes empresas e atividades vencedoras e outras que irão declinar. A gente precisa aceitar esse ajuste nas novas demandas", afirmou.

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Na sua lógica de Setúbal, os países que optaram por preservar empregos e auxiliar empresas – mesmo as que deixaram de ter negócios viáveis, segundo ele – podem experimentar uma retomada mais lenta.

"O ajuste na Europa provavelmente será mais doloroso e longo porque a economia não se reajustará tão rapidamente. Vamos ter que passar por isso no Brasil, alguns setores serão ampliados e outros reduzidos. É uma parte da vida pós-corona que tem que acontecer. Gera dificuldades para muita gente, mas oportunidades também", afirmou.

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O banqueiro defendeu que o foco da ajuda às empresas, neste momento, precisa ser nas companhias de menor porte.

"Precisamos de mecanismos para que as pequenas empresas que têm negócios viáveis passem por essa crise, como linhas de crédito. A pequena empresa não tem outra fonte de capital, o pequeno empresário depende do apoio do banco, do governo. As grandes empresas devem se ajustar através de mecanismos de mercado. Quem tem um negócio viável, mesmo com perdas durante a pandemia, vai voltar a ter um negócio viável depois. Evidente que a Bolsa está num nível muito mais baixo. Mas faz parte da vida. No capitalismo não há garantia de retorno ou estabilidade", acrescentou.

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