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Economia

Nassif: A ignorância econômica da Lava Jato

Jornalista Luis Nassif avalia, no portal GGN, o desconhecimento da procuradora Thaméa Danellon, "uma espécie de Deltan Dallagnol paulistano", segundo ele, "o que mais incomoda no discurso de Thamea, é a ideia de que o MP não tem que pensar nas consequências de seus atos"; "A troco de quê paralisar uma obra sob suspeita de corrupção? O que impede as investigações a obra estar paralisada ou não?; questiona; para ele, é preciso que as investigações avancem "sem destruir as empresas, prendendo os culpados sem liquidar com empregos"

Jornalista Luis Nassif avalia, no portal GGN, o desconhecimento da procuradora Thaméa Danellon, "uma espécie de Deltan Dallagnol paulistano", segundo ele, "o que mais incomoda no discurso de Thamea, é a ideia de que o MP não tem que pensar nas consequências de seus atos"; "A troco de quê paralisar uma obra sob suspeita de corrupção? O que impede as investigações a obra estar paralisada ou não?; questiona; para ele, é preciso que as investigações avancem "sem destruir as empresas, prendendo os culpados sem liquidar com empregos" (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O jornalista Luis Nassif avalia, no portal GGN,se mostrou surpreso com o desconhecimento da procuradora Thaméa Danellon, "uma espécie de Deltan Dallagnol paulistano", "sobre as características de uma economia de mercado e relações de causalidade. Montou uma equação simples: as nações desenvolvidas são menos corruptas do que as nações não desenvolvidas. Logo, se acabar com a corrupção, a nação se desenvolverá".

"Foi bem corrigida pela economista Zeina Latif, que definiu corretamente as relações de causalidade. Nações desenvolvidas têm instituições mais sólidas e, por isso, a corrupção é menor. Ou seja, a corrupção é menor porque as nações se desenvolveram e não o inverso. E o custo da corrupção é uma gota perto do custo da máquina pública. É o Brasil improdutivo pesando sobre o Brasil que produz", ressalta.

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Mas para o jornalista, "o que mais incomoda no discurso de Thamea, no entanto, é a ideia de que o MP não tem que pensar nas consequências de seus atos. Se viu indícios e suspeitos, tem mais é que mandar bala. É a síndrome do Robocop", dispara.

Segundo ele, a paralisação de obras em nome do combate à corrupção "é queima de ativo, joga no lixo os investimentos já feitos". "Não é por outro motivo que uma das bandeiras da futura Procuradora Geral Raquel Dodge será discutir com a corporação o custo-benefício de determinadas medidas. Á troco de quê paralisar uma obra sob suspeita de corrupção? O que impede as investigações a obra estar paralisada ou não?".

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Por fim, ele defende que é preciso avançar em mecanismos que permitam o andamento investigações "sem destruir as empresas, prendendo os culpados sem liquidar com empregos. Principalmente porque são mantidos com recursos públicos".

Leia a íntegra da análise.

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