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Economia

Nassif aponta caminho para tomar bens dos caloteiros das Americanas

Caso Americanas mostra os riscos do controle da Eletrobras pelos bilionários Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles, diz ainda o jornalista

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Divulgação)
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247 - "A decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, no caso Americanas, abre um novo horizonte para a apuração de crimes corporativos. A pedido do Bradesco, a juíza Andréa Galhardo Palma autorizou busca e apreensão de e-mails entre executivos e grandes acionistas da empresa – atingindo diretamente o trio 3G, Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles. Também mudou o comitê de auditoria – 3 técnicos, sendo que 2 tinham relações de negócio com as Americanas. Em seu lugar, convidou a Ernest Young para a auditoria independente", explica Luis Nassif, que em artigo publicado no GGN nesta sexta-feira (27) explica o caminho para tomar os bens dos bilionários Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles, que esconderam por anos um rombo também bilionário na Americanas. 

"Ainda não se sabe o destino das Americanas. Mas o episódio serviu para expor, da forma mais crua possível, o estilo de governança da 3G. E mostrar, de forma didática, os riscos que traz para o país a manutenção, em suas mãos, do controle da Eletrobras. A empresa é a maior geradora de energia do país. É essencial para garantir não apenas o custo da tarifa residencial e dos pequenos negócios, como o próprio equilíbrio do mercado livre de energia. Sabendo-se do estilo Lemann, de atrasar pagamentos e manipular balanços para otimizar o pagamento de dividendos e sabendo-se da volatilidade do mercado de energia em episódios de crise climática, o país estaria exposto a um movimento especulativo fatal, manipulado pela 3G. Uma saída interessante seria a expropriação das ações da 3G na Eletrobras – pelo valor fixado para o aumento de capitais – com o pagamento sendo utilizado para ressarcir seus credores", diz o jornalista.

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