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Economia

Nem o FMI acredita mais em Temer e Meirelles

Comitê executivo do Fundo Monetário Internacional disse nesta terça-feira 15 que a economia brasileira pode estar perto de sair de uma forte recessão, mas enfrenta um longo e duro caminho de recuperação que depende da aprovação de reformas impopulares; relatório anual do FMI sobre o Brasil diz que espera uma recuperação gradual; o golpe contra Dilma Rousseff e a ida de Michel Temer para o Planalto foram apresentados aos brasileiros como solução de rápida recuperação do País, mas o FMI acredita que as reformas de Temer, visando contenção de gastos e mudança no sistema previdenciário, por exemplo, não são suficientes sem aumento da receita; o comitê também foi unânime em suas preocupações sobre a crise nos Estados e municípios; promessas de Temer não convencem mais nem o FMI

Comitê executivo do Fundo Monetário Internacional disse nesta terça-feira 15 que a economia brasileira pode estar perto de sair de uma forte recessão, mas enfrenta um longo e duro caminho de recuperação que depende da aprovação de reformas impopulares; relatório anual do FMI sobre o Brasil diz que espera uma recuperação gradual; o golpe contra Dilma Rousseff e a ida de Michel Temer para o Planalto foram apresentados aos brasileiros como solução de rápida recuperação do País, mas o FMI acredita que as reformas de Temer, visando contenção de gastos e mudança no sistema previdenciário, por exemplo, não são suficientes sem aumento da receita; o comitê também foi unânime em suas preocupações sobre a crise nos Estados e municípios; promessas de Temer não convencem mais nem o FMI (Foto: Gisele Federicce)
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Por Alonso Soto

SÃO PAULO (Reuters) - O comitê executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) disse nesta terça-feira que a economia brasileira pode estar perto de sair de uma forte recessão, mas enfrenta um longo e duro caminho de recuperação que depende da aprovação de reformas impopulares.

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Nas considerações do relatório anual do FMI sobre o Brasil, o comitê executivo disse que apesar dos esforços do novo governo para evitar uma crise fiscal, eles esperam uma recuperação gradual do país.

"Os diretores destacaram fortemente a necessidade por consolidação fiscal para garantir estabilidade macroeconômica", disse o FMI em comunicado.

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Dados decepcionantes de produção industrial e consumo acabaram com esperanças de uma recuperação mais rápida no próximo ano, com algumas autoridades do governo reduzindo suas projeções de crescimento de 2 por cento para 1 por cento em 2017. O FMI está ainda mais pessimista, com uma projeção de expansão de 0,5 por cento no próximo ano, após dois anos seguidos de queda na economia.

Uma forte valorização do dólar frente ao real desde a semana passada em meio a preocupações com uma mudança em políticas econômicas nos Estados Unidos após a eleição de Donald Trump para a Presidência norte-americana também levantou preocupações sobre a recuperação.

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Uma autoridade do FMI disse que ainda é muito cedo para medir o impacto de futuras políticas de Trump sobre o Brasil, mas que as amplas reservas do país e o regime de câmbio flutuante podem oferecer alguma proteção.

Esperanças de uma rápida recuperação haviam sido levantadas após Michel Temer assumir a Presidência em decorrência do impeachment de Dilma Rousseff.

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Temer apresentou uma medida para limitar o crescimento do gasto público, em tramitação no Congresso Nacional, e prometeu rever o custoso sistema previdenciário do país.

Embora elogiem essas reformas, a maioria dos diretores do comitê do FMI acredita que o Brasil poderia se beneficiar mais acelerando a consolidação fiscal com medidas para aumentar a receita.

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Entretanto, Temer disse que não planeja elevar impostos a menos que essas reformas não passem, o que ecoa a opinião de alguns diretores do FMI que alertaram que aumento de impostos pode precisar esperar até que a economia esteja em um passo mais firme.

O comitê foi unânime em suas preocupações sobre as fracas finanças dos Estados e municípios do Brasil. Muitos Estados brasileiros, incluindo o Rio de Janeiro, estão sofrendo para pagar seus funcionários e honrar suas dívidas.

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(Por Alonso Soto)

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