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Economia

“Nós valemos mais diante da tela de um celular do que vivendo a vida”, diz Eduardo Moreira

Na TV 247, o economista Eduardo Moreira comentou o filme ‘O dilema das redes’ e criticou a economia capitalista e imediatista que faz com que ‘hoje em dia uma árvore valha mais morta caída no chão do que viva’. Assista

Eduardo Moreira (Foto: ABr | Reprodução)
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247 - Em debate sobre o filme ‘O dilema das redes’ na TV 247, o economista Eduardo Moreira, professor de aula sobre economia comportamental, afirmou que o mundo capitalista e de economia a curto prazo faz com que as pessoas tenham mais valor consumindo celulares e os produtos oferecidos por meio da tecnologia do que propriamente vivendo suas vidas, assim como uma árvore, que tem mais valor quando cortada para a produção de diversos materiais do que em pé cumprindo sua função ecológica.

“O filme ‘O dilema das redes’ fala uma coisa muito interessante: hoje em dia uma árvore vale mais morta caída no chão do que viva, dentro dessa lógica imediatista. Nessa lógica do mundo capitalista uma árvore vale mais morta do que viva, uma baleia vale mais morta do que viva, e pior: nós valemos mais grudados na tela de um computador ou celular do que vivendo a vida”, disse ele. 

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“O algoritmo do mundo que quer maximizar lucro, aquela ideia que muitas pessoas dizem que é genial do Milton Friedman mas que é absolutamente estúpida, que diz que a melhor política social é o lucro, balela. Quanto mais estimularmos a política do lucro, mais vamos estimular a política do desejo, que é uma economia que não tem fim”, prosseguiu o economista.

Ele afirmou ainda que o filme, uma mistura de documentário com trechos de ficção, usa uma estratégia de marketing para que o tema seja compartilhado entre as pessoas. Uma delas é a característica de autoridade, ou seja, usa pessoas com muita credibilidade para falar sobre o assunto, no caso, ex-presidentes ou ex-diretores das empresas de plataforma. “Você fala sobre o filme para alguém antes mesmo de terminar”, observou. Eduardo Moreira reforçou também a tese apresentada no filme de que se você não está pagando por aquele serviço, você é o produto. “Nesse exemplo das redes sociais, o produto é o comportamento do usuário”.

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Inscreva-se na TV 247 e assista à fala de Eduardo Moreira na íntegra: 

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