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Economia

O apagão que não houve

Depois de uma semana de terrorismo, por incrível que pareça, as luzes continuam acesas no Brasil

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Pode parecer incrível, mas as luzes continuam acesas no País. Na última semana, quem se deixasse levar por análises catastrofistas teria comprado geradores e armazenado óleo diesel para mais um período de escassez energética. De repente, descobre-se que tudo não passou de terrorismo puro e simples. As chances de que o Brasil enfrente, em 2013, um apagão semelhante ao de 2001 são remotíssimas.

Como acontece em todo verão, as águas de janeiro, fevereiro e março deverão encher os reservatórios das usinas hidrelétricas. No entanto, o nível baixo das represas antes da temporada de chuvas, o que nem é tão atípico assim, foi usado como argumento pelos que vendiam o caos iminente. Fosse em abril, maio ou junho, vá lá, mas no início de janeiro, parecia mais torcida do que propriamente análise técnica e objetiva.

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Com as tempestades, os arautos do apagão, aos poucos, começam tirar o cavalinho da chuva. Até porque o sistema brasileiro conta hoje com uma espécie de reserva técnica para períodos de escassez. Basta acionar usinas térmicas, construídas como resposta ao apagão de 2001. Com esse seguro, a energia se torna mais cara, mas não desaparece. 

Nesta semana, após uma reunião no Palácio do Planalto com grandes empresários, como Marcelo Odebrecht e Rubens Ometto, Dilma pediu a eles que transmitissem confiança e dissipassem os rumores de um novo apagão, somando-se ao discurso de vários porta-vozes oficiais – o que foi feito por eles. Além disso, em 2013, entrará no sistema a energia de novas usinas, como Jirau, no Rio Madeira, sem falar em vários outros projetos menores, enquanto são construídas usinas como Angra 3 e Belo Monte.

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Diante de tudo isso, fica claro que o sistema elétrico brasileiro é hoje bem mais sólido do que o de 2001. Há falhas, evidentemente, com projetos que custam mais do que deveriam e que atrasam diante dos entraves burocráticos e ambientais. Mas isso não significa que a oferta energética não esteja sendo planejada para suprir a expansão do consumo. De espantoso mesmo, apenas a escuridão que move análises que se deixam contaminar pela disputa política.

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