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Economia

O impasse continua: Banco Central ameaça com aumento de juros se governo Bolsonaro furar teto de gastos

O Banco Central entrou na polêmica do governo Bolsonaro sobre o financiamento do programa Renda Cidadã, ameaçando voltar a praticar juros altos se houver furo do teto de gastos. O presidente do banco, Campos Netto, chegou a dizer que pode acontecer um estouro, revelando a gravidade da crise fiscal no país

Presidente do Banco Central, Roberto Campos Netto (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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247 - Em evento do banco JP Morgan, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou, nesta quinta-feira (1º), que os juros voltarão a subir se o governo abrir mão do que chamou de arcabouço vigente.

As declarações do presidente do Banco Central se somam às de outras autoridades da área econômica contrárias ao calote de dívidas e do uso de parte dos recursos do Fundeb para financiar o programa Renda Cidadã. Campos Netto se opõe ao estouro do teto de gastos ou o aumento de dívida.

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Persiste o impasse nas áreas econômica e política do governo sobre como será o financiamento do programa, informam os jornalistas Julio Wiziack, Julia Chaib e Thiago Resende, na Folha de S.Paulo.

Campos Netto insistiu na tese de que a manutenção do teto seria muito importante para a preservação do atual regime fiscal.

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Ainda de acordo com a reportagem, as alas política e econômica do governo tiveram conversas nesta quinta. Pessoas que participaram dos debates afirmam que o Ministério da Economia colocou à disposição do governo um cardápio "pouco palatável" de cortes.

Em sua live semanal nesta quinta, Jair Bolsonaro comentou a polêmica sobre o programa Renda Cidadã e admitiu que não há dinheiro para financiá-lo. Mais cedo, o vice-presidente, general Hamilton Mourão também afirmou que não há dinheiro para o Renda Cidadã. 

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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou é contrário a qualquer proposta que implique o estouro do teto. 

Diante do impasse, as lideranças partidárias do chamado centrão, formado por representantes de PP, PSD, Republicanos, que integram a base do governo, decidiram continuar as discussões até a próxima semana.

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