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Economia

OCDE vê mundo bombando e Brasil na lanterna

Enquanto a economia global deve crescer 3,5% este ano e 3,6% em 2018, de acordo com estimativas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil, deve crescer apenas 0,7% este ano e 1,6% em 2018; instabilidade politica contribuiu para baixa avaliação da expectativa de crescimento 

Michel Temer, veículos novos, indústria (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - A economia global está a caminho de registrar neste ano a expansão mais forte em seis anos uma vez que o comércio ajuda a compensar o cenário mais fraco nos Estados Unidos, projetou a OCDE nesta quarta-feira, que ainda passou a ver a crescimento do Brasil em 2017.

A economia global deve crescer 3,5 por cento este ano e 3,6 por cento em 2018, de acordo com estimativas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), ao atualizar suas projeções feitas em seu relatório Cenário Econômico.

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Essa estimativa para 2017 representa não apenas uma ligeira melhora na comparação com a projeção de março de crescimento de 3,3 por cento, mas também seria o melhor desempenho desde 2011.

Para o Brasil, a OCDE passou a ver um crescimento de 0,7 por cento este ano depois de projetar estabilidade anteriormente, e também melhorou a perspectiva para o ano que vem em 0,1 ponto percentual, para 1,6 por cento.

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Mas apesar do cenário global melhor, o crescimento ficará abaixo das taxas vistas antes da crise financeira de 2008-2009, destacou o secretário geral da OCDE, Angel Gurria.

"Tudo é relativo. O que eu não gostaria que fizéssemos é comemorar o fato de que de que estamos passando de muito ruim para fraco", disse Gurria em entrevista.

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"Não significa que temos que nos acostumar com isso ou viver com isso. Temos que continuar nos empenhando para fazer melhor", acrescentou.

Embora a recuperação do comércio e dos fluxos de investimento sustente a melhora do cenário econômico, Gurria disse que barreiras na forma de protecionismo e regulações precisam ser suspensas para garantir uma expansão mais forte.

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A melhora também não será suficiente para satisfazer as expectativas das pessoas de melhores padrões de vida e para reduzir a desigualdade de renda, disse ele.

A OCDE vê melhora do cenário global mesmo tendo reduzido suas estimativas para os Estados Unidos, ainda que o dólar mais fraco tenha ampliado as exportações e os cortes de impostos sustentem os gastos das famílias e o investimento empresarial.

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A organização projeta crescimento dos EUA de 2,1 por cento este ano e de 2,4 por cento no próximo, contra estimativas em março de 2,4 e 2,8 por cento respectivamente.

A economista-chefe da OCDE, Catherine Mann, atribuiu essa redução a atrasos no avanço pela administração Trump dos cortes tributários planejados e nos gastos com infraestrutura.

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A cenário mais fraco para os EUA foi compensado por perspectivas ligeiramente melhores para a zona do euro, Japão e China.

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