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Economia

OGX busca "alternativas" após calote milionário em sócios

Petrolífera de Eike Batista pode ser excluída da sociedade com a QGEP (QGEP3), sua parceira no desenvolvimento do Bloco BS-4, na Bacia de Campos, conforme informou a Agência Nacional de Petróleo (ANP); a OGX é dona de 40% do campo, e teria que arcar com 40% dos custos, o que não vem ocorrendo

Visita a Plataforma Ocean Quest na Bacia de Campos . Taxa de sucesso de 100% nos 29 pocos perfurados na Bacia de Campos (RJ) Success rate of 100% in 29 wells drilled in Campos Basin, in Rio (Foto: Gisele Federicce)
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SÃO PAULO - A QGEP (QGEP3) pode se ver livre da OGX Petróleo (OGXP3), atual Óleo e Gás Participações, sua parceira no desenvolvimento do Bloco BS-4, na Bacia de Campos. A petrolífera de Eike Batista, que em breve deverá sair da empresa, pode ser excluída da sociedade, informou a ANP (Agência Nacional de Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural).

A reguladora enviou uma correspondência para a QGEP no dia 23 afirmando que havia notificado a OGX de que daria 15 dias corridos a partir da notificação para que ela comprovasse sua condição de consorciado adimplente no contrato de concessão do BS-4 - ou ter sua parte vendida compulsoriamente ou extinta.

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A empresa é dona de 40% do campo, comprados da Petrobras (PETR3; PETR4), enquanto QGEP e Barra possuem 30% cada uma. A empresa confirmou a notificação e diz que procura "alternativas de capitalização" para cumprir os compromissos. A empresa tem o mesmo problema em outros três blocos, ES-M-472, ES-M-529 e ES-M-531, nos quais é parceira da Perenco, com 40% e da Sinochem, com 10%.

Isso significa que a OGX teria que arcar com 40% dos custos - o que não vem ocorrendo. Embora não devesse nada no momento do pedido de recuperação judicial, a OGX já deu três calotes desde então, entre novembro e dezembro, devendo R$ 73 milhões. A venda da participação de BS-4 é vista como uma das possíveis salvações para o caixa da empresa - mas a extinção do contrato é um risco para tal.

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A QGEP já havia reclamado da OGX no dia 20 de dezembro. A empresa certamente não está feliz com a parceria, que foi feita após a OGX - que já estava sofrendo problemas - comprar 40% do bloco BS-4, da Petrobras. Na época, especulou-se que a venda da Petrobras era uma manobra do governo para salvar o império de Eike Batista. Se sim, não deu certo.

Matéria publicada originalmente no site Infomoney.

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