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Economia

Pânico já se alastra pelos mercados ao redor do mundo

O FTSE, de Londres, caía 4,44% no mercado futuro. Já na Ásia, o índice japonês Nikkei  fechou em queda de 5,36%, Hong Kong caiu 2,36%.  O Ministério japonês de Finanças, o Banco do Japão (BoJ) e a Agência de Serviços Financeiros (FSA) se reunirão hoje para estudar uma resposta para recuperar a estabilidade do mercado; já entre as commodities, o contrato futuro do petróleo WTI afundava 3,90%, a US$ 43,60 o barril. Por outro lado, o ouro, normalmente procurado em cenários de forte aversão ao risco, subia 3,62%, a US$ 1.307

Investors look at computer screens showing stock information at a brokerage house in Shanghai, China  bolsa china (Foto: Leonardo Attuch)
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Os mercados entraram em pânico durante a madrugada  e a manhã desta quarta-feira (9) com a disputa apertada nos EUA, registrando perdas ainda maiores e um cenário de verdadeiro caos após a notícia de que o republicano Donald Trump conseguiu o número de votos necessários e é o novo presidente dos EUA.

Trump teve vitórias surpreendentes sobre Hillary em estados-chave, o que abalou os mercados globais que contavam com uma vitória da democrata. Segundo a CNN, Hilary ligou para Trump para admitir a derrota e parabenizá-lo pela vitória. De acordo com as projeções do canal, Trump já tem garantidos 288 votos no colégio eleitoral, contra 215 de Hillary Clinton. O canal projetou vitórias do republicano no Arizona, em Wisconsin e na Pensilvânia.

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Os índices futuros americanos do S&P 500 e do Nasdaq chegaram à variação máxima de queda de 5% da CME, que confirmou que os índices não podem negociar abaixo desse porcentual até às 12h30 (horário de Brasília), quando abrem as bolsas nos EUA: o Dow Jones futuro tinha baixa de 3,54%. Já o contrato futuro do VIX (VIXX6), considerado o "índice do medo", disparava 42,35%, a 22,70. O VIX negocia a volatilidade das 500 ações mais negociadas na Bolsa de Nova York e tende a disparar em momentos de turbulência nos mercados financeiros.  

"É uma hecatombe nos mercados", afirmou Craig Erlam, analista de Oanda, para a agência AFP. "Pela segunda vez este ano, parece que os mercados fizeram prognósticos equivocados. Em junho, apostaram na permanência do Reino Unido na União Europeia, desta vez contavam com (....) a vitória de Clinton".

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O FTSE, de Londres, caía 4,44% no mercado futuro. Já na Ásia, o índice japonês Nikkei  fechou em queda de 5,36%, Hong Kong caiu 2,36%.  O Ministério japonês de Finanças, o Banco do Japão (BoJ) e a Agência de Serviços Financeiros (FSA) se reunirão hoje para estudar uma resposta para recuperar a estabilidade do mercado.

O México, tradicional parceiro americano, também era castigado. O peso mexicano mergulhava 12,06% frente ao dólar, a 20,50, na maior queda intradiária em pelo menos 19 anos. O temor é que a chegada de Trump ao poder dê fim ao acordo de livre-comércio com o país.

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 Já entre as commodities, o contrato futuro do petróleo WTI afundava 3,90%, a US$ 43,60 o barril. Por outro lado, o ouro, normalmente procurado em cenários de forte aversão ao risco, subia 3,62%, a US$ 1.307.  

O mercado tinha maior temor uma perspectiva de eleição de Donald Trump, em geral devido ao discurso protecionista e incertezas sobre muitas das posições do candidato. Já eventual eleição de Hillary, que era esperada pelo mercado até ontem, traria alívio por representar o status quo. 

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