‘Para a economia, o ano já está perdido’, diz fundador da Cyrela
O empresário Elie Horn, 74, fundador bilionário da incorporadora Cyrela, afirma que o ano está perdido para a economia brasileira; um caso um tanto raro de filantropo entre os bilionários brasileiros, Horn diz não temer as eleições e clama por um novo 'começo' de país: "é necessário pensar numa espécie de anistia para políticos"
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247 - O empresário Elie Horn, 74, fundador bilionário da incorporadora Cyrela, afirma que o ano está perdido para a economia brasileira. Um caso um tanto raro de filantropo entre os bilionários brasileiros, Horn diz não temer as eleições e clama por um novo 'começo' de país: "é necessário pensar numa espécie de anistia para políticos".
Leia trechos da entrevista que o empresário concedeu a Renata Agostini, do Estadão:
" (...) Mas temos de evoluir, ter ideias. Cada dia que passa há crianças morrendo de fome, de doenças. Isso não pode ser permitido. Qual a solução? Acabar com tudo isso. Mas eu preferia falar sobre o bem. Com algumas pessoas, estamos fazendo a Plataforma do Bem. Teremos 20 embaixadores, cada um com uma missão, e vamos tentar chacoalhar a sociedade. Faremos a ponte direta entre doador e receptor. Os custos de administração serão absorvidos pela comissão gestora. Se um real for doado, alguém receberá um real. No começo, as doações virão dos gestores. Lançaremos em agosto.
(...)
Ajudar pessoas ricas a doar mais. Tem de incentivar alguns impostos, obrigar empresas a doar para filantropia, para o bem dos funcionários ou dos que moram na mesma cidade. Roberto Setubal (presidente do conselho de administração do Itaú Unibanco) comprou um apartamento e havia diferença de preço (entre o que Horn pedia e Setubal oferecia). Disse a ele que desse a diferença para caridade. No dia seguinte, ele mandou o recibo. Isso é fazer o bem.
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