Para conter alta nos preços, Bolsonaro defende ICMS nas refinarias e venda direta de etanol
Jair Bolsonaro defendeu a cobrança do ICMS nas refinarias e a possibilidade de usineiros entregarem o etanol diretamente nos postos como ideias para a redução do preço dos combustíveis. "Acho que a grande solução, olha a dificuldade, passa pelos governadores: cobrar ICMS do preço do combustível na refinaria”, disse
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Reuters - O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta terça-feira a cobrança do ICMS nas refinarias e a possibilidade de usineiros entregarem o etanol diretamente nos postos de gasolina, sem intermédio de distribuidores, como ideias para a redução do preço dos combustíveis.
No entanto, Bolsonaro admitiu que as duas propostas esbarram em resistências e teriam de ser submetidas ao crivo do Congresso Nacional.
“Acho que a grande solução, olha a dificuldade, passa pelos governadores: cobrar ICMS do preço do combustível na refinaria”, disse o presidente a jornalistas ao deixar o Palácio do Alvorada na manhã desta terça, reconhecendo a dificuldade de compensar os Estados, já em situação econômica complicada, caso a medida fosse adotada.
Bolsonaro citou também projeto em tramitação na Câmara que prevê autorização para a venda direta de etanol aos postos de combustível.
“Isso reduziria em no mínimo 20 centavos o custo do álcool, que vai reduzir também a gasolina, porque tem a mistura do álcool na gasolina”, explicou.
O presidente participou, na segunda-feira, de reunião no Ministério de Minas e Energia sobre a questão dos combustíveis, mediante temores de impacto no preço em decorrência do aumento das tensões entre Estados Unidos e Irã.
Reportagem de Maria Carolina Marcello
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