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Economia

Para Graça, situação 'não poderia ter chegado onde chegou'

Ex-presidente da Petrobras fez a declaração em reunião do Conselho de Administração da estatal no dia 23 de janeiro, segundo a Folha de S. Paulo, que afirma ter obtido o áudio da conversa; "Eu, como diretora e presidente, não poderia ter deixado chegar aonde chegou", disse; na ocasião, ela também demonstrou preocupação com a possibilidade de ser presa e de ter que entregar seus bens à Justiça

Chief Executive Officer of Brazil's state oil company Petrobras Maria das Gracas Silva Foster adjusts her glasses as she talks to the audience during a conference about "Building a better working World" in Sao Paulo October 24, 2013. Brazil's state-run oi (Foto: Paulo Emílio)
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247 - A ex-presidente da Petrobras Graça Foster teria dito em uma reunião do Conselho de Administração da estatal que os casos de corrupção na empresa não poderiam ter chegado ao extremo. "Eu, como diretora e presidente, não poderia ter deixado chegar aonde chegou", disse.

Na ocasião, ela também demonstrou preocupação com a possibilidade de ser presa e de ter que entregar seus bens à Justiça, segundo a Folha de S. Paulo, que afirma ter obtido o áudio da conversa, ocorrida no dia 23 de janeiro. Nesta data, Graça, juntamente com outros membros do Conselho, discutiram a metodologia utilizada para calcular perdas de R$ 88,6 bilhões nos ativos da companhia e que, posteriormente, foi descartada por empresas de auditorias internacionais.

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Na reunião, ela foi questionada se a metodologia empregada até então levava em consideração a possibilidade de riscos adicionais referentes a processos no Brasil e no exterior. "Se eu vou ser presa ou não, não entrou na metodologia. Se eu vou ter que entregar a casa que moro por conta desses valores, não entrou na metodologia. Fizemos as contas como as contas são", afirmou Graça.

Ela também disse que no dia anterior, uma reunião da diretoria havia admitido que, teria existido má gestão dos diretores dentro da ótica interna e administrativa da estatal e que todos deveriam ser demitidos. "Não é possível que essa diretoria, durante três anos, no meu caso e do (Almir) Barbassa, durante outros quatro anos, deixamos que tal coisa acontecesse. Eu posso dizer: não, mas eu era diretora de Gás e Energia e na área de Gás e Energia as coisas estão acomodadas. Mas eu, como diretora e presidente, não poderia ter deixado chegar aonde chegou", ponderou.

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"Aí até fala [sic] em prisão. Até fala em prisão tem aqui. Eu estou falando de uma metodologia 'by the book'. Agora, o que vai acontecer com meu emprego? Com a minha carreira? Com a minha vida pessoal? Eu não sei, tenho os advogados que vão dizer. A metodologia tem que ser imune aos meus medos e meus receios", completou.

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