Paulo Guedes avança sobre fundos de pensão e acaba com eleições para direção
Para a Anapar, associação que representa os participantes dos fundos de pensão, mudanças são inconstitucionais, “o que pode abrir precedentes perigosos, sobretudo no apagar das luzes de 2019”
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247 - Uma decisão do ministro da Economia, Paulo Guedes, pôs fim a eleições comando de fundos de pensão como Previ, dos funcionários do Banco do Brasil, Funcef, da Caixa Econômica Federal, e Petros, da Petrobras.
Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, a partir de agora, o presidente das entidades e os demais integrantes da diretoria-executiva serão selecionados no mercado por recrutamento independente.
A resolução, ainda não publicada no Diário Oficial da União, foi baixada pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), órgão regulador das entidades fechadas de previdência complementar, do qual Paulo Guedes é o presidente.
Anapar, associação que representa os participantes dos fundos de pensão, afirma que as mudanças são inconstitucionais, “o que pode abrir precedentes perigosos, sobretudo no apagar das luzes de 2019”.
Para a entidade, a indicação de representantes da categoria era uma forma de tentar barrar o que chamam de “uso indevido de recursos da aposentadoria para fomentar o mercado financeiro”.
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