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Economia

Paulo Guedes, futuro ministro da Economia, já fala em reduzir reservas internacionais

O futuro ministro da Fazenda do governo de Jair Bolsonaro, Paulo Guedes, tem discutido internamente, com membros da sua equipe econômica a redução das reservas internacionais do Brasil hoje em torno de US$ 380,3 bilhões, como uma forma de reduzir a dívida pública; apesar da defesa feita por Guedes, o alto volume de reservas tem ajudado o Brasil a se safar de crises internacionais que alcançaram escala global, como a de 2008; ideia,contudo, não é consenso dentro da futura econômica pelo temor de que esta redução seja mal recebida pelo mercado

Paulo Guedes, futuro ministro da Economia, já fala em reduzir reservas internacionais (Foto: Reprodução/TV Globo)
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247 - O economista e futuro ministro da Fazenda do governo de Jair Bolsonaro, Paulo Guedes, tem discutido internamente com membros da sua equipe econômica a redução das reservas internacionais do Brasil, hoje em torno de US$ 380,3 bilhões, como uma forma de reduzir a dívida pública. Guedes, que defende o liberalismo na economia, também alega que não há sentido para o Brasil manter reservas cambiais elevadas em função do custo de carregamento, considerado alto. Apesar da defesa feita por Guedes, o alto volume de reservas tem ajudado o Brasil a se safar de crises internacionais que alcançaram escala global, como a de 2008.

Segundo o jornal Valor Econômico, Guedes tem defendido que a venda de parte das reservas cambiais brasileiras ajudaria a reduzir os gastos com os juros da dívida pública dívida, um dos pilares da política econômica do programa de governo de Bolsonaro para a economia. Atualmente, as reservas correspondem a cerca de 20% do Produto Interno Bruto (PIB). Já a dívida bruta do governo federal, nos 12 meses acumulados até setembro, chega a 77,2% do PIB. A despesa anual com juros, por sua vez, chegou a 5,9% do PIB nos 12 meses até setembro.

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A ideia de se desfazer de parte das reservas cambiais, contudo, não é consenso dentro da futura econômica. O temor é que a redução das reservas seja mal recebida pelo mercado e resulte em atribulações ainda no começo do mandato do novo governo.

 

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