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Economia

Petrobras: ex-gerente delata porque foi culpada

Funcionária que disse ter alertado a presidente Graça Foster sobre irregularidades em negócios da estatal em 2009, segundo o jornal Valor Econômico, teve a oportunidade de trazer à tona, em comissão interna, os fatos que acaba de revelar, mas "guardou estranhamente por cerca de 5 anos o material e hoje possivelmente o traz a público pelo fato de ter sido responsabilizada pela comissão", disse a Petrobras em nota na noite desta sexta-feira; empresa faz referência a falhas cometidas pela funcionária que elevaram o valor das obras da Refinaria Abreu e Lima em R$ 3,9 bilhões; companhia diz ainda que Venina Velosa da Fonseca foi destituída do cargo por ter ameaçado seus superiores

Funcionária que disse ter alertado a presidente Graça Foster sobre irregularidades em negócios da estatal em 2009, segundo o jornal Valor Econômico, teve a oportunidade de trazer à tona, em comissão interna, os fatos que acaba de revelar, mas "guardou estranhamente por cerca de 5 anos o material e hoje possivelmente o traz a público pelo fato de ter sido responsabilizada pela comissão", disse a Petrobras em nota na noite desta sexta-feira; empresa faz referência a falhas cometidas pela funcionária que elevaram o valor das obras da Refinaria Abreu e Lima em R$ 3,9 bilhões; companhia diz ainda que Venina Velosa da Fonseca foi destituída do cargo por ter ameaçado seus superiores (Foto: Gisele Federicce)
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247 – A Petrobras divulgou uma nova nota de esclarecimento sobre o caso da ex-gerente Venina Velosa da Fonseca, que disse ter alertado a presidente da estatal, Graça Foster, sobre irregularidades nas obras da Refinaria Abreu e Lima, de Pernambuco, em 2009, de acordo com reportagem do jornal Valor Econômico (leia mais).

A estatal do petróleo diz que a funcionária pôde revelar, em comissão interna criada pela empresa para apurar procedimentos de contratação nas obras da refinaria os fatos que acaba de trazer à tona, mas não o fez.

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"A empregada guardou estranhamente por cerca de 5 anos o material e hoje possivelmente o traz a público pelo fato de ter sido responsabilizada pela comissão", aponta o comunicado da Petrobras. A empresa se refere ao fato de Venina ter sido acusada de ter cometido falhas que elevaram o valor das obras em R$ 3,9 bilhões.

A Petrobras afirma ainda que Venina "foi destituída" do cargo de diretora presidente da Petrobras Singapore, em Cingapura, onde atuava, por ter ameaçado seus superiores de "divulgar supostas irregularidades caso não fosse mantida na função gerencial".

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A companhia cita também outras medidas que foram tomadas contra irregularidades, como a instauração de comissões internas, a demissão do gerente da área de Comunicação do Abastecimento em 2009 e o aprimoramento de procedimentos internos. Resultados de relatórios foram enviados para a CGU e para o MP-RJ.

"Não procede a afirmação de que não houve apuração por parte da Companhia em nenhum dos três casos citados por ela: RNEST, Compra e Venda de BUNKER e Irregularidades da Gerência de Comunicação do Abastecimento", ressalta a estatal, sobre as denúncias da ex-gerente ao Valor.

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Leia abaixo a íntegra da nota:

Esclarecimento

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Com referência às matérias publicadas na imprensa a respeito de denúncias feitas pela empregada Venina Velosa, a Petrobras reitera que tomou todas as providências para elucidar os fatos citados nas reportagens. Não procede a afirmação de que não houve apuração por parte da Companhia em nenhum dos três casos citados por ela: RNEST, Compra e Venda de BUNKER e Irregularidades da Gerência de Comunicação do Abastecimento.

A Petrobras instaurou comissões internas de apuração, entre as quais uma referente aos procedimentos de contratação nas obras da RNEST, em 2014. A empregada foi ouvida nesta comissão, momento em que teve a oportunidade mas não revelou os fatos que está trazendo agora ao conhecimento da imprensa. A empregada guardou estranhamente por cerca de 5 anos o material e hoje possivelmente o traz a público pelo fato de ter sido responsabilizada pela comissão.

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A empregada foi citada no relatório desta Comissão com referência a responsabilidades por não conformidades consideradas relevantes. O resultado foi enviado às Autoridades Competentes (MPF, PF, CVM, CGU e CPMI) para as medidas pertinentes. A empregada foi destituída da função de diretora presidente da empresa Petrobras Singapore Private Limited em 19/11/2014, após o que ameaçou seus superiores de divulgar supostas irregularidades caso não fosse mantida na função gerencial.

A Petrobras instaurou comissões internas em 2008 e 2009 para averiguar indícios de irregularidades em contratos e pagamentos efetuados pela gerência de Comunicação do Abastecimento. O ex-gerente da área foi demitido por justa causa em 3 de abril de 2009, por desrespeito aos procedimentos de contratação da Companhia. A demissão não foi efetivada naquela ocasião porque seu contrato de trabalho estava suspenso, em virtude de afastamento por licença médica. A demissão foi efetivada em 2013. O resultado das análises foi encaminhado para a CGU e MP/RJ e há uma ação judicial em andamento visando ao ressarcimento dos prejuízos causados à companhia pelo ex-empregado.

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Após resultado do Grupo de Trabalho constituído em 2012, a Petrobras aprimorou os procedimentos de compra e venda de bunker, com a implementação de controles e registros adicionais. Com base no relatório final, a Companhia adotou as providências administrativas e negociais cabíveis. A Petrobras possui uma área corporativa responsável pelo controle de movimentações e auditoria de perdas de óleo combustível, que não constatou nenhuma não conformidade no período de 2012 a 2014.

Gerência de Imprensa/Comunicação Institucional

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