CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Economia

Petrobras não pretende indenizar brasileiros

A bolada de R$ 10 bilhões que Pedro Parente reservou aos acionistas, que ele pretende pagar antes mesmo de qualquer condenação judicial, diz respeito apenas a investidores dos Estados Unidos; a companhia alega que não tem obrigação de indenizar investidores no Brasil; cerca de mil acionistas se reuniram em um processo de arbitragem na Bolsa de São Paulo; Petrobras diz que o acordo "atende aos melhores interesses da companhia, tendo em vista o risco de um julgamento influenciado por um júri popular (e) as peculiaridades da legislação processual e do mercado de capitais norte-americano"

A bolada de R$ 10 bilhões que Pedro Parente reservou aos acionistas, que ele pretende pagar antes mesmo de qualquer condenação judicial, diz respeito apenas a investidores dos Estados Unidos; a companhia alega que não tem obrigação de indenizar investidores no Brasil; cerca de mil acionistas se reuniram em um processo de arbitragem na Bolsa de São Paulo; Petrobras diz que o acordo "atende aos melhores interesses da companhia, tendo em vista o risco de um julgamento influenciado por um júri popular (e) as peculiaridades da legislação processual e do mercado de capitais norte-americano" (Foto: Aquiles Lins)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - A bolada de R$ 10 bilhões que o presidente da Petrobras, Pedro Parente, reservou aos acionistas, que ele pretende pagar antes mesmo de qualquer condenação judicial, diz respeito apenas a investidores dos Estados Unidos.

A companhia alega que não tem obrigação de indenizar investidores no Brasil. Cerca de mil acionistas se reuniram em um processo de arbitragem na Bolsa de São Paulo. A ação coletiva foi iniciada em dezembro de 2014 por investidores que se sentiram lesados com a perda no valor de seus ativos após a Operação Lava Jato.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Em comunicado, a Petrobras diz que o acordo "atende aos melhores interesses da companhia, tendo em vista o risco de um julgamento influenciado por um júri popular (e) as peculiaridades da legislação processual e do mercado de capitais norte-americano". Alega ainda que apenas 0,3% dos casos de ações coletivas nos Estados Unidos chega à fase de julgamento, "o restante é encerrado antes por acordos por causa das incertezas dos julgamentos".

"O acordo é o maior envolvendo uma ação coletiva na última década", afirma um comunicado da Pommerantz, a firma nova-iorquina que representou o grupo de investimentos liderados pela Universities Superannuation Scheme contra a petroleira.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Em toda a história americana, o acordo é o quinto maior do gênero –e o maior de todos eles envolvendo uma empresa estrangeira que tem papéis negociados nos EUA. O valor total proposta fica atrás apenas dos casos Enron (US$ 7,22 bilhões), Worldcom (US$ 6,13 bilhões), Tyco International (US$ 3,2 bilhões) e Cendant Corporation (US$ 3,18 bilhões).

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO