Petrobras pode reduzir preço da gasolina para controlar inflação
No momento em que a Petrobras vende ativos e propõe a redução da jornada e dos salários dos funcionários, a gestão de Pedro Parente deve propor uma medida polêmica: diminuir o preço da gasolina para ajustá-lo aos padrões internacionais; alega-se que a gasolina estaria 30% mais cara no Brasil do que no resto do mundo, mas o objetivo é reduzir a inflação que, mesmo com o País em recessão e a maior taxa de juros do mundo, não tem cedido
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247 – No momento em que vende ativos e propõe a redução da jornada e dos salários dos funcionários, a gestão de Pedro Parente, na Petrobras, deve propor uma medida polêmica: diminuir o preço da gasolina para ajustá-lo aos padrões internacionais.
"A intenção é anunciar a medida junto com uma nova política de preços para os combustíveis, cujo critério será o alinhamento do preço praticado no Brasil com os do mercado internacional. Atualmente, a gasolina comercializada no Brasil está até 30% mais cara que na média dos preços no exterior, de acordo com cálculos de economistas que acompanham esse mercado", diz reportagem de João Borges.
O objetivo real da medida, no entanto, é tentar reduzir a inflação que, mesmo com o País em recessão e a maior taxa de juros do mundo, não tem cedido.
Ontem, Parente anunciou a redução de 25% dos investimentos da empresa, que retrocederam aos níveis de 2006, e pediu autorização para comprar plataformas de petróleo no exterior, ferindo a regra que estabelece um nível mínimo de conteúdo nacional.
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