Petrobras: pressão por Wagner e saída de Cosenza
Em meio à crise da estatal, ex-presidente Lula estaria defendendo a indicação do governador baiano Jaques Wagner para o comando da companhia; ele, no entanto, sonha em ser ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio; em outra frente, lideranças do PT estariam pregando a saída do atual diretor de Abastecimento da estatal, José Carlos Cosenza, que foi citado no inquérito da Operação Lato; ações da Petrobras atingiram ontem um piso histórico
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247 - O PT ainda não desistiu de indicar o governador baiano, Jaques Wagner, para a presidência da Petrobras. O padrinho da indicação é ninguém menos que o ex-presidente Lula.
De acordo com reportagem dos jornalistas Andréa Sadi e Osvaldo Cruz, da Folha de S. Paulo, a avaliação, do grupo mais ligado ao ex-presidente, é de que a atual presidente, Graça Foster, teria perdido condições políticas de defender a estatal (leia aqui).
Em outra frente, segundo a reportagem, ministros do governo Dilma também estariam defendendo a saída do atual diretor de Abastecimento da companhia, José Carlos Cosenza, que substituiu Paulo Roberto Costa no cargo.
Cosenza foi citado por Costa e pelo doleiro Alberto Youssef como beneficiário do esquema de comissões na empresa, mas empreiteiros ouvidos pela Polícia Federal negaram ter feito qualquer pagamento a ele.
Aliados afirmam que Lula e Dilma devem se encontrar na próxima semana, em Brasília, para discutir o novo governo e a crise na Petrobras.
Lula e Dilma devem se encontrar na próxima semana para discutir a reforma ministerial. Aliados de Wagner afirmam que o cargo almejado por ele é o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
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