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Petrobras sobe 3% e puxa Ibovespa

Após operar no vermelho durante a manhã, a Bolsa virou para alta nesta tarde, com o Ibovespa registrando alta de 1,39% por volta das 13h34; entre os destaques estão os papéis da Petrobras, que após caírem hoje até 4%, ainda repercutindo o anúncio de mudança da diretoria da estatal, na sexta-feira, também viraram para alta à tarde em meio à valorização do petróleo

Após operar no vermelho durante a manhã, a Bolsa virou para alta nesta tarde, com o Ibovespa registrando alta de 1,39% por volta das 13h34; entre os destaques estão os papéis da Petrobras, que após caírem hoje até 4%, ainda repercutindo o anúncio de mudança da diretoria da estatal, na sexta-feira, também viraram para alta à tarde em meio à valorização do petróleo (Foto: Gisele Federicce)

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Por Paula Barra • Marina Neves

SÃO PAULO - Após operar no vermelho durante a manhã, a Bolsa virou para alta nesta tarde, com o Ibovespa registrando alta de 1,39%, a 49.471 pontos por volta das 13h34 (horário de Brasília). Entre os destaques estão os papéis da Petrobras, que após caírem até 4%, também viraram para alta nesta tarde - o que ajudou a puxar o índice. O investidor ainda fica de olho nas ações das siderúrgicas, que disparam nesta sessão em meio à expectativa de novos estímulos para economia chinesa. Veja os destaques desta segundafeira:

Vale e siderúrgicas As ações da Vale e siderúrgicas figuram entre os maiores ganhos do Ibovespa nesta segunda-feira. Na ponta positiva do índice, aparecem as ações da Usiminas (USIM5, R$ 3,84, +8,47%), CSN (CSNA3, R$ 4,94, +7,86%), Gerdau (GGBR4, R$ 10,41, +6,55%), Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 11,02, +4,95%), além dos papéis da Vale (VALE3, R$ 21,79, +6,71%; VALE5, R$ 18,84, +5,78%) e Bradespar (BRAP4, R$ 13,07, +5,83%), holding que detém participação na mineradora.

Dados fracos das exportações e importações da China em janeiro refletem no mercado. Mas a notícia que poderia soar negativa, abre espaço para novas medidas de estímulo por lá, segundo a Guide Investimentos. Na semana passada, o Banco do Povo da China anunciou corte de 0,5 ponto percentual no compulsório - o primeiro corte em quase três anos. Com isso, a taxa para os grandes bancos passou a ser de 19,5%. 

Localiza (RENT3, R$ 35,07, -0,65%) A locadora de veículos Localiza lucrou R$ 102,2 milhões no quarto trimestre do ano passado, crescimento de 13,6% na comparação com o mesmo período de 2013. No fechado do ano, o lucro foi de R$ 410,6 milhões, com melhora de 6,8%.

Banco do Brasil (BBAS3, R$ 22,05, +0,68%) As ações do Banco do Brasil dão uma trégua nesta sessão após baixa de quase 4% na última sexta-feira, quando foi anunciada a saída de Aldemir Bendine da presidência do banco. Segundo a XP Investimentos, a confirmação de Bendine na Petrobras é um fator de preocupação sobre o banco, que é o principal credor da petroleira e de empresas relacionadas a ela, e pode ser uma outra empresa de forte interferência do governo.

Abril Educação (ABRE3, R$ 11,84, +16,88%) A Thunnus Participações, sociedade detida por fundos de investimentos geridos pela Tarpon Investimentos, celebrou um aditivo ao contrato com o Bloco Abrilpar para assumir o controle da Abril Educação, conforme fato relevante divulgado nesta segunda-feira. Sob os termos do negócio, a Thunnus irá adquirir mais 20,73% do capital social total da Abril Educação, de forma que a Thunnus terá comprado, no conjunto, a totalidade dos papéis de emissão da companhia detidos pelo Bloco Abrilpar, representativos de 40,64% do capital votante e total da empresa.

O preço fechado no contrato e no aditivo para o negócio é de R$ 1,31 bilhão, ou R$ 12,33 por ação ordinária da Abril Educação. A Thunnus submeterá em até 30 dias após o fechamento da operação documentação para registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) referente à oferta pública (OPA) obrigatória para aquisição de ações restantes da companhia, pelo mesmo preço por papel pago aos controladores, acrescentou a Abril Educação.

Petrobras (PETR3, R$ 9,30, +2,99%; PETR4, R$ 9,33, +2,30%) Após chegar a cair 4%, as ações da Petrobras viraram para alta em meio à valorização do petróleo, que opera com alta de 3,71%, a US$ 53,61 o barril no caso do WTI, negociado nos EUA, e de 1,57%, a US$ 58,71 no caso do Brent, negociado no Reino Unido. A alta vem após forte derrocada dos papéis com o anúncio da mudança em sua diretoria, com a substituição da presidente Maria das Graças Foster por Aldemir Bendine, então presidente do Banco do Brasil. Em meio às incertezas sobre o cenário da companhia, o Credit Suisse cortou hoje a recomendação da estatal de neutra para underperform (desempenho abaixo da média), com preço-alvo dos ADRs (American Depositary Receipts) passando de US$ 7,30 para US$ 5,00. Em uma adaptação para o mercado brasileiro, a revisão corresponderia a um corte no preçoalvo dos papéis ordinárias da empresa de R$ 10,00 para R$ 6,50.

Hoje, Mark Mobius, presidente executivo da Templeton para mercados emergentes falou em evento que a petrolífera deveria vender os ativos que possui, inclusive Campos, além de declarar que Aldemir Bendine deve aumentar a transparência na companhia, mas que o mercado tem que dar tempo a Bendine para vermos o que ele fará.

ALL (ALLL3, R$ 4,53, -1,52%) e Cosan Logística (RLOG3, R$ 2,74, -0,72%) O Cade (Conselho de Administração de Defesa Econômica) incluiu na pauta da próxima sessão extraordinária de julgamento, marcada para dia 11, o ato de concentração entre Rumo Logística, controlada da Cosan (CSAN3), e ALL, quando o relator deve apresentar seu parecer. A decisão do Cade é amplamente aguardada pelo mercado, que tem expectativa de que a autarquia dê parecer favorável, ainda que com a possibilidade de alguma restrição. Na semana passada, os papéis da ALL dispararam 19,5%, enquanto as ações da Cosan Logística subiram 26%.

Banco ABC Brasil (ABCB4, R$ 11,90, 0,00%) O Banco ABC Brasil teve sua recomendação eleva para outperform (desempenho acima da média) pelo BB Investimentos.

Hypermarcas (HYPE3, R$ 17,51, -0,51%) A companhia de medicamentos e produtos de consumo Hypermarcas teve alta de mais de 30% em seu lucro líquido no quarto trimestre na comparação com o mesmo período de 2013, impulsionado pela redução das despesas financeiras líquidas. O lucro líquido foi de R$ 71,5 milhões de outubro a dezembro, avanço de 30,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A média dos analistas ouvidos pela Reuters antecipava alta de 65,8% do lucro líquido.

Eletrobras (ELET3, R$ 5,14, -0,19%; ELET6, R$ 6,14, 0,00%) Depois da PwC ter se recusado a assinar o balanço da Petrobras, a KPMG está exigindo que a Eletrobras e outras estatais de energia provisionem em seus balanços a conta da corrupção, informou hoje a coluna Radar, da Veja.

Braskem (BRKM5, R$ 12,65, -1,86%) A Braskem (BRKM5) afirmou que pode interromper produção em meio à indefinição sobre fornecimento de nafta pela Petrobras, segundo reportagem do Estadão. Hoje, a petroquímica é a única compradora de nafta do Brasil e a maior fornecedora da indústria química. De acordo com a empresa, que tem como sócios o grupo Odebrecht (38%) e a própria Petrobras (36%), se a situação chegar ao limite, três polos petroquímicos brasileiros podem ter de interromper a produção.

Qualicorp (QUAL3, R$ 21,96, -5,83%) Após sofrer bastante semana passada, as ações da Qualicorp voltam a operar no vermelho nesta segunda-feira após indicações de "dedo" do governo na companhia. Notícia da Folha de S. Paulo apontou que o governo quer mais oferta do plano de saúde individual. Segundo reportagem, o Ministério da Saúde vai anunciar, até o próximo semestre, um pacote de medidas para mudar o modelo de atendimento e reorganizar o setor de planos de saúde no País. Vale destacar o volume financeiro dos papéis, de R$ 417,2 milhões, frente os R$ 50,7 milhões apresentados nos últimos 21 pregões - em base de comparação, este volume é quase duas vezes maior que o apresentado pelos papéis da Vale. O movimento de queda ocorreu com a possibilidade de flexibilização dos planos individuais. "Após o que ocorreu no setor de educação, existe um potencial de desregulamentação dos planos individuais. Receio e incertezas no mercado geram venda do ativo, que pode sofrer ainda mais", disse o estrategista-chefe da XP Investimentos, Celson Plácido.

O Ministério da Saúde e a ANS explicaram que ambas têm em andamento estudos sobre o cenário atual do setor de saúde suplementar e caminhos adequados para melhoria na qualidade da oferta de serviços e para sua sustentabilidade. Ainda de acordo com eles, um destes itens em análise são os planos individuais, com objetivo de garantir a oferta dessa modalidade de serviço, que vem apresentando declínio nos últimos anos, motivo pelo qual o tema vem sendo objeto de estudo da ANS desde 2012, quando foi incluído como prioridade em sua Agenda Regulatória.

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