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Economia

Pimentel: PIB é fruto da política industrial

Para o ex-ministro Fernando Pimentel, desonerações na folha de pagamentos e incentivos fiscais ao setor industrial evitaram recessão e permitiram expansão de 2,3% do PIB, um número que surpreendeu muitos analistas; "Tivemos uma taxa que é compatível com o que o mundo apresentou nos últimos anos. É a terceira maior expansão do mundo e isso mostra como essa gravíssima crise internacional afetou todos os países. Aqui no Brasil, ela foi enfrentada sem abrir mão do emprego e do desenvolvimento", disse ele, que deixou o ministério do Desenvolvimento para concorrer ao governo de Minas Gerais

Para o ex-ministro Fernando Pimentel, desonerações na folha de pagamentos e incentivos fiscais ao setor industrial evitaram recessão e permitiram expansão de 2,3% do PIB, um número que surpreendeu muitos analistas; "Tivemos uma taxa que é compatível com o que o mundo apresentou nos últimos anos. É a terceira maior expansão do mundo e isso mostra como essa gravíssima crise internacional afetou todos os países. Aqui no Brasil, ela foi enfrentada sem abrir mão do emprego e do desenvolvimento", disse ele, que deixou o ministério do Desenvolvimento para concorrer ao governo de Minas Gerais (Foto: Leonardo Attuch)
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247 - Ex-ministro do Desenvolvimento e pré-candidato do PT ao governo de Minas Gerais, Fernando Pimentel afirmou nesta quinta-feira (27) que a desoneração da folha de pagamentos e os incentivos previstos no Plano Brasil Maior, a política industrial do governo Dilma Rousseff, evitaram que o país entrasse em recessão e resultaram no crescimento de 2,3% anunciado hoje pelo IBGE.

"Tivemos uma taxa que é compatível com o que o mundo apresentou nos últimos anos. É a terceira maior expansão do mundo e isso mostra como essa gravíssima crise internacional afetou todos os países. Aqui no Brasil, ela foi enfrentada sem abrir mão do emprego e do desenvolvimento do país. Combinamos uma alta razoável do PIB frente à forte desaceleração das economias desenvolvidas e o menor nível de desemprego da nossa história, que ficou em 4,3% em dezembro do ano passado", observou Pimentel.

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O ex-ministro lembrou que o México, que faz parte dos chamados MINTs, grupo que reúne, ainda, Indonésia, Nigéria e Turquia, os novos queridinhos do mercado, cresceu apenas 1,1%. "A Turquia, que era a bola da vez, está arrasada, enfrentando uma séria crise de desconfiança, com rápida queda das reservas internacionais. O Brasil tem sólidos fundamentos macroeconômicos. São mais de US$ 370 bilhões em reservas, inflação sob controle e um tremendo mercado de consumo em expansão. Nós temos boas perspectivas de longo prazo", argumentou.

Pimentel também destacou como dado positivo o fato de o crescimento apresentado pelo Brasil estar fortemente relacionado à alta dos investimentos, que aumentaram 6,3% em 2013, segundo o IBGE, e lembrou que tudo o que estava na pauta do empresariado nacional foi enfrentado. "Carga tributária, custo-Brasil com as concessões, redução de tarifas de energia, política industrial, com desoneração da folha de pagamentos, incentivos aos investimentos e crédito a juros baixos pelo BNDES. Se nós estivéssemos parados, a indústria estaria em recessão brutal, mas cresceu 1,3%", exemplificou.

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Ele citou o Programa de Sustentação dos Investimentos (PSI), que, em 2013, desembolsou R$ 82,1 bilhões para aquisição e exportação de máquinas e para projetos de inovação, com juros e prazos de pagamento (carência e amortizações) de 3,5% fixos ao ano e até 12 anos (no caso inovação) e de 3,5% ao ano. "Esses recursos permitiram que as nossas empresas continuassem com seus planos de investimento. Preservamos e criamos empregos com essa linha de financiamento", sustentou o pré-candidato do PT. "Claro que não tem nada perfeito. Você pode criticar a forma, se foi a melhor ou não. Mas é discussão de forma. A pauta foi enfrentada. Pode-se acusar o governo de qualquer coisa, menos de inação", completou.

Para 2014, Pimentel prevê um ano ainda difícil do ponto de vista da conjuntura internacional, mas poderá que a tendência é que o crescimento do país continue sendo puxado pelos investimentos, uma vez que os investimentos previstos a partir das concessões de portos, aeroportos e rodovias realizadas em 2013 começam a ser aplicados já neste ano. "Estamos reduzindo o custo logístico com as concessões e os investimentos do PAC. No médio prazo, isso terá impacto positivo inclusive sobre os índices de preço", concluiu.

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