Pochmann alerta: Embraer prepara outra frente de demissão
"Fim da Embraer como conhecemos. Após demitir 4,2 mil empregados há cinco meses (ou 1/5 do trabalhadores), a empresa abre outra frente de demissão, parecendo preparar a Embraer para a Boeing, a nova controladora do outrora projeto de soberania em aviação iniciado por G. Vargas", disse economista Márcio Pochmann
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247 - O economista Márcio Pochman fez um alerta sobre novas demissões na Embrar, que havia assinado um memorando de entendimento com a Boeing para formação de joint venture. Conforme o acordo, a Boeing deterá 80% da companhia resultante da transação, enquanto a Embraer ficará com os 20%restantes, de acordo com o comunicado.
"Fim da Embraer como conhecemos. Após demitir 4,2 mil empregados há cinco meses (ou 1/5 do trabalhadores), a empresa abre outra frente de demissão, parecendo preparar a Embraer para a Boeing, a nova controladora do outrora projeto de soberania em aviação iniciado por G. Vargas", escreveu o estudioso em sua conta no Twitter.
A transação avalia a totalidade das operações de aviação comercial da Embraer em US$ 4,75 bilhões, com a Boeing desembolsando 3,8 bilhões de dólares pelos 80 por cento de participação no negócio, disseram as companhias.
Na sexta-feria (13), o sindicatos de metalúrgicos da Embraer no Estado de São Paulo saíram de reunião com dirigentes da companhia cobrando do governo federal veto ao acordo da fabricante brasileira de aviões com a norte-americana Boeing. "É evidente que esse acordo vai beneficiar exclusivamente a Boeing. Por isso, continuaremos a pressionar o governo federal para que vete a entrega da Embraer", afirmou em comunicado à imprensa Herbert Claros, diretor do sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos.
*Com informações da Reuters
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