Pochmann sobre Reforma da Previdência: Brasil pode regredir à República Velha
"No país em que 1 a cada 4 brasileiros procura por emprego e avança a substituição das ocupações repetitivas pelo progresso tecnológico, Bolsonaro propõe, a quase todos, trabalhar mais e ganhar menos, se ganhar, pela 'nova' previdência'. Uma visão do atraso como projeto de Brasil", afirmou o economista Márcio Pochmann; "O Brasil pode regredir à República Velha (1889-1930), quando pobreza era caso de polícia num país agrário sem proteção social"
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247 - O economista Márcio Pochamnn bateu duro na proposta de Reforma da Previdência entregue pelo presidente Jair Bolsonaro nesta quarta-feira (20) à Câmara dos Deputados. De acordo com o pesquisador, "o Brasil pode regredir à República Velha (1889-1930), quando pobreza era caso de polícia num país agrário sem proteção social".
"Com a 'nova previdência' proposta por Bolsonaro, o empobrecimento maior contaminará, para além dos idosos, a juventude na excludente sociedade de serviços", disse ele no Twitter.
Segundo o estudioso, "no país em que 1 a cada 4 brasileiros procura por emprego e avança a substituição das ocupações repetitivas pelo progresso tecnológico, Bolsonaro propõe, a quase todos, trabalhar mais e ganhar menos, se ganhar, pela 'nova' previdência'. Uma visão do atraso como projeto de Brasil".
"Como o objetivo maior parece ser o de inviabilizar o sistema público de aposentadoria e pensão para implantar o regime de capitalização, a 'nova previdência' de Bolsonaro tende a se transferir dos postos de atendimento do INSS para o banco que, por acaso, vier a te aceitar", continuou.
"Para o governo Bolsonaro, a palavra reforma não significa melhorar ou aprimorar, mas excluir, pois sua proposta para o sistema público de aposentadoria e pensão visa destruir o que resta da política atual de proteção social estabelecida na Constituição Federal de 1988", acrescentou.
No país em que 1 a cada 4 brasileiros procura por emprego e avança a substituição das ocupações repetitivas pelo progresso tecnológico, Bolsonaro propõe, a quase todos, trabalhar mais e ganhar menos, se ganhar, pela "nova" previdência". Uma visão do atraso como projeto de Brasil.
— Marcio Pochmann (@MarcioPochmann) 21 de fevereiro de 2019CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Brasil pode regredir à República Velha (1889-1930), quando pobreza era caso de polícia num país agrário sem proteção social. Com a "nova previdência" proposta por Bolsonaro, o empobrecimento maior contaminará, para além dos idosos, a juventude na excludente sociedade de serviços.
— Marcio Pochmann (@MarcioPochmann) 21 de fevereiro de 2019
Como o objetivo maior parece ser o de inviabilizar o sistema público de aposentadoria e pensão para implantar o regime de capitalização, a "nova previdência" de Bolsonaro tende a se transferir dos postos de atendimento do INSS para o banco que, por acaso, vier a te aceitar.
— Marcio Pochmann (@MarcioPochmann) 21 de fevereiro de 2019CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Para o governo Bolsonaro, a palavra reforma não significa melhorar ou aprimorar, mas excluir, pois sua proposta para o sistema público de aposentadoria e pensão visa destruir o que resta da política atual de proteção social estabelecida na Constituição Federal de 1988.
— Marcio Pochmann (@MarcioPochmann) 21 de fevereiro de 2019
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