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Economia

Presidente do BC diz que novo gasto com auxílio sem compensação pode levar ao aumento da Selic

De acordo com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, se o governo federal "fizer mais um pacote fiscal sem nenhuma contraparte, a mensagem que será passada é que a trajetória da dívida vai continuar a subir"

Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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247 - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, indicou nesta terça-feira (9) que a taxa básica de juros, a Selic, atualmente na mínima histórica de 2% ao ano, pode aumentar se o governo federal colocar em prática uma nova rodada de estímulo emergencial sem uma compensação com um corte de gastos ou alta de tributos. 

A dívida pública federal aumentou 17,9% no ano passado por causa dos gastos com a pandemia. Foi a maior alta da série histórica. O total da dívida chegou a R$ 5,009 trilhões. 

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"Se fizer mais um pacote fiscal sem nenhuma contraparte, a mensagem que será passada é que a trajetória da dívida vai continuar a subir e o prêmio de risco que os investidores vão pedir para manter a dívida brasileira pode ter um efeito, uma implicação de qual tipo de política que o Banco Central pode adotar", disse Campos Neto em videoconferência direcionada a investidores internacionais.

Para os mais desamparados na pandemia, o auxílio emergencial foi suspenso em dezembro, mas o governo discutiu a retomada do benefício. De acordo com o coordenador da Cátedra Ruth Cardoso no Insper, Naercio Menezes Filho, apenas em janeiro, 2 milhões de brasileiros foram para a pobreza devido ao fim do auxílio emergencial.

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