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Economia

Prévia da inflação fecha o ano dentro do teto da meta

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) acelerou a alta a 0,79% em dezembro pressionado pelos preços de alimentos e transportes, mas encerrando o ano dentro do teto da meta do governo, que é de 4,5%, com margem de 2 pontos para mais ou menos; 'Em dois anos traremos a inflação para 4,5%', disse ontem o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) acelerou a alta a 0,79% em dezembro pressionado pelos preços de alimentos e transportes, mas encerrando o ano dentro do teto da meta do governo, que é de 4,5%, com margem de 2 pontos para mais ou menos; 'Em dois anos traremos a inflação para 4,5%', disse ontem o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini (Foto: Gisele Federicce)
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247, com Reuters - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 acelerou a alta a 0,79 por cento em dezembro pressionado pelos preços de alimentos e transportes, encerrando o ano praticamente no teto da meta do governo, ainda em níveis muito elevados e que vão continuar pressionando a nova equipe econômica do governo.

O IPCA-15, prévia da inflação oficial, subiu 6,46 por cento neste ano, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acima dos 5,85 por cento de 2013 e muito próximo do teto da meta, de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos.

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Pesquisa Reuters com analistas mostrou que a expectativa era de alta mensal de 0,75 por cento e de 6,42 por cento no ano.

De acordo com o IBGE, os preços de Alimentação e bebidas e de Transportes responderam por 66 por cento da alta mensal do IPCA-15 neste mês. O primeiro grupo mostrou elevação nos preços de 0,94 por cento em dezembro, sobre 0,56 por cento no mês anterior. O destaque ficou para carnes, com alta de 4,02 por cento.

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Já Transportes teve a maior variação no mês, de 1,59 por cento, bem acima da alta de 0,20 por cento registrada em novembro. O item passagens aéreas foi o destaque, com aumento de 42,42 por cento no período, bem como os preços da gasolina, com alta de 2,15 por cento, "refletindo, nas bombas, a complementação do reajuste de 3 por cento em vigor desde 07 de novembro", informou o IBGE em nota.

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, vê a inflação no país atingindo seu pico no primeiro trimestre de 2015. Mas no período seguinte, o cenário mais provável é de que ela inicie um processo de declínio.

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Em entrevista na Globonews nesta quinta-feira 18, ele assegurou que a inflação será trazida para a meta de 4,5% em dois anos. "A inflação está mais ou menos onde ela esteve ali em torno de 0,49%, 0,50% ao mês. Temos que fazer melhor e vamos fazer melhor do que isso. Nossa meta é 4,5%. Nós vamos trazer essa meta nesse horizonte relevante para a política monetária em 2016", disse.

Com a inflação pressionada, o BC deu início a um novo ciclo de aperto monetário em outubro, elevando a Selic ao atual nível de 11,75 por cento. E a expectativa do mercado e de economistas é de que ela continuará subindo nos próximos meses para combater a escalda dos preços.

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Segundo pesquisa Focus do BC, a expectativa é de que o IPCA encerre este ano dentro da meta, com alta de 6,38 por cento.

O combate à inflação junto com um maior rigor fiscal é o centro do discurso da nova equipe econômica, com Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa no Planejamento e Alexandre Tombini mantido no BC.

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Por Patrícia Duarte

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