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Economia

Programa do governo para gás preocupa investidores, diz Abegás

Programa do governo Jair Bolsonaro para reduzir os custos do gás natural foi recebido com preocupação por distribuidoras do insumo, afirma a Abegás, que representa investidores no setor

Gás Natural (Foto: ALESP)
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Reuters - O programa do governo federal para reduzir os custos do gás natural apresentado na segunda-feira foi recebido com preocupação por distribuidoras do insumo, disse em nota a Abegás, que representa investidores no setor.

A iniciativa do governo, aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), prevê incentivos para que Estados modernizem a regulação do gás, aperfeiçoando regras para consumidores livres e separando efetivamente atividades de comercialização e prestação de serviços de rede, por exemplo.

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ter uma expectativa que o programa possa levar a uma redução de 40% nos custos da energia no país devido ao gás mais barato.

A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), porém, argumentou que os planos do governo de influenciar normas estaduais para o segmento geram insegurança para investidores.

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“Não obstante a resolução (do CNPE sobre o programa) não tenha caráter vinculante, a Abegás considera que a sua edição por si só amplia a percepção de risco no investimento no setor de distribuição de gás canalizado”, afirmou em nota o presidente da associação, Augusto Salomon.

Ele disse concordar “com boa parte” das premissas do CNPE, mas defendeu que “os Estados devem ter plena autonomia para definir o modelo mais compatível com seus interesses”.

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A entidade também mostrou algum receio quanto ao desejo do governo de fortalecer o mercado livre de gás, o que permitiria aos consumidores comprar o insumo diretamente de produtores e comercializadores, ao invés de distribuidoras.

“A Abegás reforça que apoia a figura do mercado livre desde que os contratos de concessão sejam respeitados”, afirmou a associação, defendendo também a “devida remuneração” dos serviços de movimentação de gás para atendimento aos consumidores livres.

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A Abegás tem entre seus associados distribuidoras de gás estaduais e privadas, incluindo Gasmig, Naturgy, Comgás e GasBrasiliano, entre outras.

A resolução do CNPE sobre o programa para o gás recomenda ainda que o governo incentive os Estados a mudar a regulação da indústria de gás “por meio de seus programas de transferências de recursos e de ajuste fiscal”, sem detalhar condições ou valores para eventuais repasses.

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Por Luciano Costa

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