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Economia

Queda do PIB com Bolsonaro e Guedes foi recorde em fevereiro

Com recuo de 0,73% em fevereiro na comparação com janeiro deste ano, o nível de atividade da economia brasileira teve a maior queda desde maio de 2018, quando ocorreu a greve dos caminhoneiros; a estatística, divulgados pelo Banco Central, confirma o fracasso da política econômica encabeçada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes; instituições financeiras também reduziram novamente a projeção para o crescimento da economia este ano na sétima queda consecutiva; a estimativa para a expansão do PIB neste ano passou de 1,97% para 1,95% neste ano

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247 - Com recuo de 0,73% em fevereiro na comparação com janeiro deste ano, o nível de atividade da economia brasileira teve a maior queda desde maio de 2018, quando ocorreu a greve dos caminhoneiros. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (15) pelo Banco Central.

A estatística indica o fracasso da política econômica encabeçada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Além deste recuo, instituições financeiras reduziram novamente a projeção para o crescimento da economia este ano na sétima queda consecutiva.

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A estimativa para a expansão do PIB neste ano passou de 1,97% para 1,95% neste ano; para 2020, a projeção ficou em 2,58%, ante 2,70% da avaliação anterior, segundo pesquisa Focus do Banco Centra; estimativa da inflação, calculada pelo IPCA, subiu de 3,90% para 4,06% ao longo deste exercício.

Nem mesmo o "mercado" (bancos e rentistas) aposta mais em Bolsonaro: investidores estão preferindo comprar ações principalmente de exportadoras de commodities e abandonando os papeis de empresas de consumo ou focadas no mercado interno, por conta das previsões de paralisia na economia brasileira (aqui).

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Leia a reportagem da Reuters sobre a queda da atividade econômica em fevereiro:

SÃO PAULO (Reuters) - O ritmo fraco da economia brasileira estendeu-se para fevereiro com a maior contração em nove meses, segundo dados do Banco Central divulgados nesta segunda-feira, ampliando as projeções de uma queda no primeiro trimestre e corroborando as preocupações com as perspectivas de crescimento do país.

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O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), teve recuo de 0,73 por cento em fevereiro na comparação com o mês anterior, segundo dado dessazonalizado divulgado pelo BC.

O resultado mensal foi o segundo negativo após recuo de 0,31 por cento em janeiro, em dado revisado pelo BC depois de divulgar contração de 0,41 por cento. E é também a pior leitura para o indicador desde a queda de 3,1 por cento vista em maio de 2018.

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“Indicadores de atividade econômica conhecidos até o momento seguem sugerindo uma leve queda de 0,1 pro cento do PIB no primeiro trimestre deste ano”, afirmou o Bradesco em nota.

Na comparação com fevereiro de 2018, o IBC-Br apresentou crescimento de 2,49 por cento e, no acumulado em 12 meses, teve alta de 1,21 por cento, segundo números observados.

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Em fevereiro, a produção industrial do Brasil mostrou alguma recuperação ao avançar 0,7 por cento sobre o mês anterior, devolvendo as perdas vistas em janeiro.

Entretanto, as vendas no varejo ficaram estáveis no mês, com as compras voltadas para o Carnaval compensando perdas em supermercados e combustíveis. E o volume de serviços recuou 0,4 por cento em fevereiro, na segunda queda seguida.

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O cenário permanece sendo de lentidão da economia e mercado de trabalho fraco, com cerca de 13 milhões de desempregados no país, ainda que a inflação e taxa de juros baixas proporcionem alguma expectativa de melhora do consumo.

As expectativas de crescimento para o Brasil vêm sofrendo sucessivas reduções. A mais recente pesquisa Focus realizada semanalmente pelo BC junto a uma centena de economistas mostra que a expectativa para a atividade neste ano é de crescimento de 1,95 por cento, indo a 2,58 por cento em 2020.

Na semana passada, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu a estimativa de expansão da economia brasileira em 2019 a 2,1 por cento, citando a necessidade de cortes de gastos com funcionalismo público e da reforma da Previdência para conter as crescentes despesas.

Por Camila Moreira

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