Queremos dar fim à política de privatizações, diz economista de Boulos
O economista Marco Antonio Rocha, da equipe do presidenciável Guilherme Boulos (Psol), afirmou que é necessário "recuperar os mecanismos de intervenção do Estado na economia", ao falar das empresas estatais e bancos públicos; "Não dá financiar por completo a política industrial com o caixa dessas empresas. Queremos dar fim à política de privatizações"
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247 - O economista Marco Antonio Rocha, da equipe do presidenciável Guilherme Boulos (Psol), afirmou que a economia só voltará a crescer quando o Estado brasileiro recuperar a capacidade de investimentos. Segundo Rocha, é necessário "recuperar os mecanismos de intervenção do Estado na economia", ao falar das empresas estatais e bancos públicos.
"Essas instituições precisam ser instrumentos-chave. Não dá financiar por completo a política industrial com o caixa dessas empresas. Queremos dar fim à política de privatizações. A Petrobrás não está desalinhada aos padrões internacionais", disse ele em sabatina promovida pelo Estadão em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). "Nosso diagnóstico pós-crise é de que o dinamismo só vai se recuperar com a intervenção do Estado, de fazer investimento público".
Na avaliação do economista, o País precisa de "um plano emergencial factível tem de ser pensado para solucionar a questão de emprego e renda a curto prazo, mas também precisa ser estruturante, par longo prazo".
O economista também destacou como proposta o desenvolvimento produtivo e tecnológico. "O governo tem uma nova estrutura de fazer política industrial no Brasil. É um desafio também por causa da estrutura mundial. Nosso plano quer estabelecer canais de legitimação da política industrial e tecnológica com a população.
Ao comentar sobre uma eventual possibilidade de independência do Banco Central, Rocha afirmou que a chapa do Psol propõe uma "quarentena" em relação à ocupação dos cargos-chave da instituição, e pede transparência. "A gente dialogar com essa proposta de autonomia devolvendo uma outra pergunta: autonomia de quê?", que economista.
"O que vemos hoje é aquilo que a literatura internacional chama de 'porta giratória'. Profissionais do passam pelo setor privado e depois voltam para o Banco. Então entendemos que primeiramente precisamos de uma quarentena em relação à ocupação dos cargos-chave no Banco Central. E quanto à independência, acreditamos que o Banco Central precisa prestar esclarecimentos à população. Precisa passar por sabatina no Legislativo e ter um duplo mandato. Mirar a inflação, mas também responder pelo desemprego", disse.
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