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Economia

Reação de Dilma fez Bolsa interromper sequência de alta

Ibovespa recuou 1% na semana após pesquisas eleitorais mostrarem a presidente, candidata do PT à reeleiçaõ, mais próxima de Marina Silva na disputa ao Palácio do Planalto

bovespa (Foto: Gisele Federicce)
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Por Rodrigo Tolotti Umpieres

SÃO PAULO - Em uma sessão mais "morna", o Ibovespa encerrou esta sexta-feira (5) com queda de 0,19%, aos 60.681 pontos. Sem grandes emoções no cenário político, o dia teve como foco o ambiente externo, com o mercado analisando os dados de emprego nos EUA, enquanto por aqui o dia teve a divulgação do IPCA de agosto, que novamente superou o teto da meta. Se ontem o índice foi puxado pela forte queda da Petrobras, hoje a estatal teve um dia volátil, enquanto Vale siderúrgicas recuaram.

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A criação de empregos nos EUA caiu e ficou bem abaixo do esperado no mês passado, conforme relatório divulgado pelo Departamento de Trabalho. Ao todo, foram criados 142 mil novos postos, bem abaixo do que foi visto em julho (209 mil) e das estimativa do mercado (223 mil postos). Por outro lado, a taxa de desemprego caiu de 6,2% para 6,1%, o que pode sinalizar que a alta de juros no país está próxima de ocorrer. Após abrirem em queda, os principais índices norte-americanos fecharam esta sexta com alta de cerca de 0,30%.

Pesando para o índice neste pregão, as ações da Vale (VALE5) e das siderúrgicas caíram mais de 1%, com a Usiminas ficando entre as maiores perdas do dia. Pressionou as ações da companhia um relatório do Bradesco BBI, que traçou um cenário bastante complicado para a empresa. Segundo o banco, o cenário se deteriorou para a Usiminas, enquanto o poder de preço reduziu.

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Chamou atenção ainda a Oi (OIBR4), que foi o destaque de alta da bolsa, com ganhos pelo quarto dia seguido. Segundo o Valor, segunda-feira será o primeiro de mais uma leva de dias decisivos para a Oi, em processo de fusão com a Portugal Telecom (PT). Nessa data, os acionistas minoritários da PT reúnem-se em assembleia, em Lisboa.

Resumo da semana

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Setembro começou positivo para a Bolsa, com o mercado refletindo o Datafolha do dia 29 de agosto, em que Marina ganhou força e empatou com Dilma no primeiro turno, vencendo por 10 pontos em um segundo turno contra Dilma. Porém, no final daquele pregão, o índice mergulhou e fechou em queda, em uma sessão sem a referência dos EUA, onde era feriado, o que levou o mercado a aproveitar para realizar os lucros das últimas sessões.

No dia seguinte o índice disparou após rumores indicarem que a pesquisa Ibope, que só seria divulgada na quarta-feira, mostraria Marina ainda mais na frente, liderando as intenções de voto já no primeiro turno. Isso levou os papéis das empresas estatais como Petrobras e Eletrobras a subirem mais de 3%, enquanto o Banco do Brasil disparou quase 6%.

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Já na quarta-feira, a sessão foi praticamente inteira no negativo, com um pequeno esboço de reação no final do dia, mas que não foi suficiente para "salvar" o dia de queda. Além de mais uma possível realização, o mercado se mostrou mais temeroso sobre os números que seriam apresentados no Ibope e no Datafolha.

Na quinta-feira o pessimismo bateu na Bolsa após as pesquisas eleitorais mostrarem uma recuperação de Dilma, que ainda perderia para Marina no segundo turno. Com Ibope e Datafolha freando o ânimo do mercado sobre o avanço da candidata do PSB, ações da Petrobras despencaram quase 5%, assim como os papéis dos bancos.

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