Reajuste de Temer agrava rombo fiscal
Levantamento feito pelo economista Nelson Marconi, da Fundação Getulio Vargas, mostra que os reajustes liberados no ano passado pelo governo de Michel Temer estão aprofundando o buraco fiscal; desembolso com a folha chegou a R$ 282,5 bilhões em julho, em valores reais anualizados; cifra superou o pico anterior da série desse gasto, que foi de R$ 272,3 bilhões, em novembro de 2014
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247 - Levantamento feito pelo economista Nelson Marconi, da Fundação Getulio Vargas, mostra que os reajustes liberados no ano passado pelo governo de Michel Temer estão aprofundando o buraco fiscal.
Na contramão do que exige um ajuste durante uma crise econômica, esse item da despesa está crescendo e atingiu um recorde histórico. O desembolso com a folha chegou a R$ 282,5 bilhões em julho, em valores reais anualizados (somando 12 meses, já descontada a inflação).
A cifra superou o pico anterior da série desse gasto, que foi de R$ 272,3 bilhões, em novembro de 2014. Essa alta, explica Marconi, ocorreu após uma retração que havia dado alívio ao caixa da União. A despesa com a folha vinha caindo. Chegou a R$ 262,5 bilhões em outubro do ano passado —quando os reajustes foram aprovados e lhe deram novo fôlego.
Neste ano, o custou adicional com a folha de pagamento dos servidores já soma R$ 21,8 bilhões. Pelas estimativas de Marconi, na melhor das hipóteses, pode fechar o ano acrescentando R$ 30 bilhões extras às despesas. O que mais chama a atenção é a rapidez com que a conta avança. Neste ano, foi a que mais cresceu. Teve aumento de 10,9% em termos reais.
As informações são da Folha de S. Paulo.
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