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Economia

Recessão derruba faturamento do setor de material de construção

Na esteira da recessão do golpe de 2016, a indústria de materiais de construção apresentou queda de 4,7% em seu faturamento em junho, na comparação com o mesmo mês de 2017, segundo dados da Abramat; Abramat corrigiu também o resultado de maio, que havia apontado crescimento de 3,5%, o que resultou em uma de 9% para o mês, na comparação com o ano passado; no acumulado do ano, de janeiro e junho, o faturamento do setor teve queda de 0,4% em relação ao mesmo período do ano passado

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Elaine Patricia Cruz, repórter da Agência Brasil - Em junho, a indústria de materiais de construção apresentou queda de 4,7% em seu faturamento, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), uma das razões que explicam a queda foi a greve dos caminhoneiros. A Abramat corrigiu também o resultado de maio, que havia apontado crescimento de 3,5%. Na revisão, foi constatada queda de 9% no mês de maio, na comparação com o ano passado.

Na comparação de maio para junho, houve projeção de crescimento de 4,4%, mas o real faturamento pode ser superior à previsão, já que muitas das vendas realizadas em maio foram adiadas por causa da greve dos caminhoneiros e teve seus números computados apenas em junho.

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No acumulado do ano, de janeiro e junho, o faturamento do setor teve queda de 0,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Mas a projeção é que, até o final deste ano, o setor cresça 1,5% na mesma comparação.

"Que a greve dos caminhoneiros impactou negativamente o setor todos sabíamos, mas as dimensões das consequências só puderam ser aferidas agora. Com a atualização das bases de dados da FGV e IBGE, que baseiam nossos estudos, pudemos ter uma noção realista do que o movimento trouxe ao setor da indústria de materiais de construção", disse Rodrigo Navarro, presidente da associação.

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De acordo ainda com Navarro, "apesar do resultado negativo imediato, os desdobramentos em sua total complexidade e magnitude ainda serão observados no decorrer do ano, com nossos próximos estudos demonstrando se haverá recuperação ou não do setor como um todo. A princípio, mantemos nossa projeção inicial de crescimento em 2018".

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