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Economia

Recessão se agrava e elimina 91 mil vagas de emprego

Suposta volta da confiança ainda não se reflete no mercado de trabalho; dados do Caged, divulgados nesta quarta-feira 27 pelo Ministério do Trabalho, trouxeram números muito piores do que a expectativa do mercado; foram eliminados 91 mil empregos formais, o que indica que a recessão na economia brasileira se acentuou nos últimos meses; no semestre, as demissões superaram as contratações em 531.765 vagas

Na foto fila do desemprego - carteira de trabalho. 29/10/2013 Foto: Divulgaçao (Foto: Gisele Federicce)
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247 - Junho foi o 15º mês seguido de fechamento de empregos com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira 27 pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

Somente no mês passado, as demissões superaram as contratações em 91.032 vagas formais. Já ao longo do semestre, as demissões superaram as contratações em 531.765 vagas formais. 

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Os números mostram que a volta da confiança ainda não se reflete no mercado de trabalho e que a recessão na economia brasileira se acentuou nos últimos meses. O mercado esperava uma perda de 24 mil a 84 mil postos de trabalho.

Leia mais na reportagem da Agência Brasil:

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Caged mostra que Brasil perdeu 91 mil postos formais de trabalho em junho

Mariana Branco - Em junho, 91.032 vagas de empregos formais foram fechadas no país, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados hoje (27) pelo Ministério do Trabalho. O resultado mantém a tendência de mais demissões que contratações no mercado de trabalho.

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No entanto, o resultado melhorou em relação a junho de 2015, quando foram fechados 111.199 postos formais. No acumulado deste ano, o Caged contabiliza 531.765 vagas fechadas e, nos últimos 12 meses, o saldo chega a 1,765 milhão de postos com carteira assinada a menos.

O setor de serviços registrou a maior queda de vagas formais em junho deste ano, com fechamento de 42.678 postos de trabalho. O setor inclui a atividade bancária, transportes, comunicações, ensino e serviços médicos, por exemplo.

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A indústria da transformação teve a segunda maior perda de postos, com fechamento de 31.102 vagas. A construção civil fechou 28.149 vagas e o comércio, 26.787 postos.

As únicas atividades com novas vagas abertas foram a agricultura e a administração pública. A primeira abriu 38.630 postos em junho e a segunda, 790 vagas.

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As maiores perdas de postos de trabalho foram registradas em São Paulo, com fechamento de 29.914 vagas. Em segundo lugar está Rio de Janeiro, com recuo de 15.748, e em terceiro o Rio Grande do Sul, com menos 10.340 vagas.

O emprego formal teve resultado positivo somente em oito unidades da Federação em junho. Foram elas: Minas Gerais (4.567), Goiás (3.369), Mato Grosso (2.589), Acre (191), Piauí (101), Amapá (54), Mato Grosso do Sul (35) e Maranhão (17).

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Divulgado desde 1992, o Caged registra as contratações e as demissões em empregos com carteira assinada com base em declarações enviadas pelos empregadores ao Ministério do Trabalho.

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