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Economia

Reginaldo Lopes vai ao TCU contra a privatização da Petrobrás

De acordo com o deputado do PT, "modelo sendo gestado pela equipe econômica acarreta perda do controle acionário sem qualquer benefício para a União, nem financeiro nem tático"

Deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | ABR)
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247 - O deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) que não deixe a Petrobrás ser privatizada pelo governo Jair Bolsonaro (PL). De acordo com o documento do parlamentar, o "modelo sendo gestado pela equipe econômica acarreta perda do controle acionário sem qualquer benefício para a União, nem financeiro nem tático, representando pura e simplesmente dilapidação do patrimônio público e, portanto, lesão ao erário, em benefício de um grupo específico - os acionistas minoritários da Petrobrás". 

"Isso significa, na prática, que o modelo de privatização pretendido pelo atual Governo Federal nem sequer respeita a concorrência necessária aos processos de privatização, beneficiando pessoas certas e violando os princípios mais basilares do Estado Democrático e da Administração Pública", continuou. 

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"A necessidade de competitividade decorre do princípio da impessoalidade e da isonomia, inscritos no art. 37 da Constituição, o qual irradia para todo o ordenamento, balizando quaisquer vendas ou transferências de patrimônio público - inclusive o Plano Nacional de Desestatização, regulado pela Lei 9.491/97, dentre outras", acrescentou. 

Segundo o documento, o "modelo proposto pelo Governo que vem sendo analisado pelos técnicos prevê a conversão de ações preferenciais da companhia (priorizadas na distribuição de dividendos, mas sem direito a voto) em ações ordinárias (com direito a voto na assembleia de acionistas), uma simples e célere transação acionária que já seria suficiente para diluir a participação da União na empresa". 

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"A conversão de ações constitui operação por meio da qual as ações de uma espécie ou classe são convertidas em ações de outra espécie ou classe, com a consequente alteração dos direitos e vantagens conferidos aos acionistas titulares das ações objeto da conversão. Assim, a conversão de ações preferenciais em ordinárias enseja, por um lado, a perda das preferências e vantagens econômicas no recebimento de dividendos, mas, por outro, confere o direito de voto", acrescentou.

"Trata-se, portanto, de um mecanismo de caráter meramente societário e do qual a companhia faz uso quando do seu melhor interesse. A conversão não representa ingresso de novo capital (e sequer tem esse objetivo), diferentemente do que ocorre na emissão de novas ações, como se deu no processo de privatização da Eletrobras". 

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