Retrato da ruína econômica, setor da construção está em queda há 20 trimestres
Faz tempo que a atividade da construção está em recessão. Já são 20 trimestres consecutivos de perdas, que devem continuar no segundo trimestre deste ano, segundo cálculos do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas. É o que aponta matéria publicada nesta terça-feira (27) no jornal O Estado de S.Paulo
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247 - Faz tempo que a atividade da construção está em recessão. Já são 20 trimestres consecutivos de perdas, que devem continuar no segundo trimestre deste ano, segundo cálculos do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas. É o que aponta matéria publicada nesta terça-feira (27) no jornal O Estado de S.Paulo.
De acordo com dados do Monitor do PIB (Produto Interno Bruto) da FGV, a expectativa é que a construção tenha encolhido 1,8% no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior.
O resultado oficial será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na próxima quinta-feira. “Como a construção é uma atividade que emprega muita gente também, isso acaba tendo reflexo no mercado de trabalho”, observou a economista Juliana Trece, pesquisadora do Ibre/FGV.
Desde o primeiro trimestre de 2014, a construção já encolheu 31%, retornando ao patamar de dez anos atrás - indica a reportagem. Recentemente, no período entre o primeiro trimestre de 2017 até o primeiro trimestre de 2019, a atividade de construção acumulou uma perda de 6,7%. O setor, que corresponde a praticamente metade dos investimentos na economia, teria de avançar 46,7% para retornar ao nível pré-crise.
A crise econômica atual, com elevado desemprego, é fator inibidor a dificultar a retomada na construção. “Com a taxa de desemprego muito elevada e com o endividamento crescendo, as famílias não vão se endividar no longo prazo. Ainda mais do jeito que estão fazendo, baixando juros, mas com risco de assumir o peso de uma inflação mais adiante”, avaliou Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV, citado pelo jornal.
Ele defende que o caminho mais rápido para tirar a economia brasileira da estagnação em que se encontra é a retomada de obras federais que estão paralisadas.
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