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Economia

Sanções dos EUA ao Irã afetam comércio brasileiro, diz especialista

Segundo José Augusto de Castro, presidente da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), as barreiras colocadas pelo governo americano prejudicam o comércio brasileiro; "No ano passado, com todas as dificuldades, o Irã foi o 23º país no ranking de exportação do Brasil, enquanto na importação o Irã foi o 82º país", disse

(Foto: Tânia Rêgo)
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Agência Sputnik - Os Estados Unidos ameaçaram o Irã com mais sanções depois que o país começou a enriquecer urânio com pureza superior a 3,67%, o que viola o acordo nuclear de 2015.

No domingo (7), Irã anunciou o enriquecimento e logo em seguida desencadeou reações de autoridades norte-americanas.

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O assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, disse que os EUA continuarão a pressioanr o Irã até que o país termine seu programa nuclear e atividades violentas na região.

O Irã começou a enriquecer urânio neste domingo com uma pureza superior a 3,67%, ao expirar o ultimato de 60 dias que as autoridades de Teerã tinham dado aos signatários europeus do acordo para compensar o impacto da retirada unilateral dos Estados Unidos.

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Porém, quem não está nada feliz com a nova tensão entre EUA e Irã é um setor do empresariado brasileiro.

Em entrevista à Sputnik Brasil, José Augusto de Castro, presidente da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), disse que as barreiras colocadas pelo governo americano prejudicam o comércio brasileiro.

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"Afeta tanto o Brasil como outros exportadores mundiais. No caso do Brasil fica muito latente quando a gente verifica a estatística de exportação do Brasil para o Irã. (...)  No ano passado, com todas as dificuldades, o Irã foi o 23º país no ranking de exportação do Brasil, enquanto na importação o Irã foi o 82º país", disse.

Segundo José Augusto de Castro, ao aplicar sanções contra instituições financeiras, os bancos brasileiros ficam com receio de fazerem financiamento a empresas brasileiras que fazem negócios com aquele país.

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"Os bancos brasileiros, por conta da ameaça americana, não querem fazer as operações. Teria interesse comercialmente falando, mas teria receio das possíveis represálias dos Estados Unidos", explicou.

Para Castro, superar as barreiras impostas pelo governo dos Estados Unidos é o que falta para que as relações comerciais entre Brasil e Irã cresçam ainda mais.

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"Ânimo existe muito, mas as barreiras são muito maiores. A gente tem muita dificuldade de ultrapassar as barreiras para viabilizar a operação. Porque existe demanda, existe vontade de exportar, existe tudo, só falta basicamente conseguir superar essas barreiras que foram colocadas pelo governo americano", completou.

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