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Economia

Secretário do Tesouro defende fim de reajuste para servidor e menos concursos

Mansueto Almeida defende a revisão de gastos obrigatórios, como despesas com servidores, para controlar o Orçamento; "Não pode ter reajuste para servidor e tem de ter menos concurso público. É a mesma coisa que foi feita na segunda metade dos anos 1990", justifica

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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247 - O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, defendeu que se segure reajuste para os servidores públicos nos próximos anos para controlar o Orçamento e, com isso, liberar recursos para outras áreas. Ele também diz que "tem de ter menos concurso público".

"A (reforma da) Previdência já vai controlar a Previdência. Mas, nos próximos anos, a gente vai estar com a água no pescoço. Nos dois, três, primeiros anos (após a Previdência), você vai ter de segurar reajuste de pessoal, rever a política de contratação do serviço público e ganhar tempo para ter um plano de carreira do serviço público diferente", justificou, em entrevista ao Globo.

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Questionado "como o Brasil pode sair dessa situação de restrição orçamentária", Mansueto respondeu: "Só vai sair disso mudando a dinâmica do crescimento da despesa obrigatória. A reforma da Previdência tem um efeito pequeno para o próximo ano, mas a partir do segundo ano o efeito começa a ser bem maior". 

"A outra coisa é despesa com pessoal. Esse ano essa despesa está crescendo R$ 26 bilhões. Tem reajustes que são dados, ainda tem as progressões de carreira, os benefícios previdenciários do servidor público. Para mudar isso, não pode ter reajuste para servidor e tem de ter menos concurso público. É a mesma coisa que foi feita na segunda metade dos anos 1990", prosseguiu.

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