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Economia

"Sem teto para gasto, só restará aumentar imposto"

Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que, se o Congresso não aprovar a proposta de criar um teto para os gastos públicos, o país terá escolhido uma opção preocupante: "Se não for aprovada, não haverá outra saída, porque nos próximos anos, para financiar este aumento das despesas públicas, só restará aumentar imposto"; ele também indicou ser contra um novo programa de refinanciamento de dívidas das empresas: "a tentativa de atender a todos é que levou à deterioração da situação fiscal e prejuízo de todos"; e afirmou que cumprirá a meta de fechar o ano com deficit de R$ 170,5 bilhões, apesar da gastança do governo interino: "Quem viver verá", disse

Brasilia - O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, empossa hoje Luiz Awazu Pereira no cargo de diretor de Assuntos Internacionais. (Foto: Roberta Namour)
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247 - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que, se o Congresso não aprovar a proposta de criar um teto para os gastos públicos, o país terá escolhido uma opção preocupante e terá um preço a pagar, com aumento de impostos e juros mais altos por longo período, o que travará o crescimento.

"O Brasil terá feito uma opção que acho errada, grave, de não controlar a evolução da sua dívida pública, e pagará um preço por isto nos próximos anos", afirmou, em entrevista à “Folha de S. Paulo”. "Se não for aprovada, não haverá outra saída, porque nos próximos anos, para financiar este aumento das despesas públicas, só restará aumentar imposto", disse.

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Meirelles também indicou ser contra um novo programa de refinanciamento de dívidas das empresas: "a tentativa de atender a todos é que levou à deterioração da situação fiscal e prejuízo de todos".

O ministro afirmou que cumprirá a meta de fechar o ano com deficit de R$ 170,5 bilhões, apesar da gastança do governo interino e da queda das receitas: "Quem viver verá", disse.

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Questionado também sobre o processo de impeachment de Dilma Rousseff, afirmou que o fim da "incerteza" que ele alimenta permitirá uma "recuperação maior e mais rápida" da economia – leia aqui.

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