Senadora nega que Comissão queira adiar reajuste do mínimo
Presidente da Comissão Mista de Orçamento, senadora Rose de Freitas (PMDB-ES),negou que a possibilidade de um possível adiamento de reajuste do salário mínimo tenha acontecido no âmbito da comissão; segundo ela, apenas um líder partidário aventou a hipótese, que foi rejeitada pelos demais integrantes da comissão; "Essa proposta não saiu da CMO. Evidentemente, cada um fala o que pensa neste momento. Na CMO, suscitaram-se várias hipóteses. Uma pessoa apenas falou em voltar a data-base [do salário mínimo] para o meio do ano, mas isso não teve grande aceitação na própria comissão. Foi um líder partidário que falou na reunião", afirmou
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Wellton Máximo, repórter da Agência Brasil - A senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), presidente da Comissão Mista de Orçamento, durante reunião extraordinária para discutir a Lei Orçamentária de 2016. O texto prevê gasto maior que a receita (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A proposta de adiamento foi feita por um líder partidário e não teve aceitação, disse a presidenta.
Segundo a senadora, apenas um líder partidário cogitou a hipótese, que foi rejeitada pelos demais integrantes da comissão.
"Essa proposta não saiu da CMO. Evidentemente, cada um fala o que pensa neste momento. Na CMO, suscitaram-se várias hipóteses. Uma pessoa apenas falou em voltar a data-base [do salário mínimo] para o meio do ano, mas isso não teve grande aceitação na própria comissão. Foi um líder partidário que falou na reunião", disse a senadora.
Por cerca de duas horas no início da tarde, Rose de Freitas e alguns parlamentares da CMO reuniram-se com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Ela negou que a mudança na data de reajuste do salário mínimo tenha sido abordada no encontro. "Não tratamos disso hoje", assegurou.
De acordo com a senadora, o encontro teve como objetivo discutir a votação do relatório de receitas do Orçamento de 2016. Os parlamentares discutiram com o ministro alternativas para ajustar as estimativas à nova realidade, que leva em conta a repartição do montante referente à repatriação de recursos com estados e municípios e a entrada do dinheiro dos leilões das usinas hidrelétricas no caixa do governo apenas no próximo ano.
A votação do relatório de receitas estava prevista para esta manhã, mas foi adiada para quinta-feira (25) às 10h30, por causa da prisão do senador Delcídio Amaral (PT-MS).
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