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Economia

Setor de serviços despenca sob comando da dupla Temer-Meirelles

Ritmo de contração do setor de serviços terminou 2016 com intensa fraqueza no volume de novos pedidos e recorde de baixa da confiança diante da recessão, segundo a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês); "Há poucas evidências de que o setor irá virar em breve e as perspectivas de crescimento no curto prazo continuam improváveis", avaliou a economista do IHS Markit Pollyanna de Lima, em nota; índice apurado pelo IHS Markit chegou a 45,1 em dezembro, contra 44,4 em novembro, permanecendo em contração pelo 22º mês seguido; medidas econômicas da dupla Michel Temer e Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, agravaram a recessão e já ameaçam 2017

Ritmo de contração do setor de serviços terminou 2016 com intensa fraqueza no volume de novos pedidos e recorde de baixa da confiança diante da recessão, segundo a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês); "Há poucas evidências de que o setor irá virar em breve e as perspectivas de crescimento no curto prazo continuam improváveis", avaliou a economista do IHS Markit Pollyanna de Lima, em nota; índice apurado pelo IHS Markit chegou a 45,1 em dezembro, contra 44,4 em novembro, permanecendo em contração pelo 22º mês seguido; medidas econômicas da dupla Michel Temer e Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, agravaram a recessão e já ameaçam 2017 (Foto: Paulo Emílio)
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Por Camila Moreira, Reuters - O ritmo de contração de serviços brasileiro diminui ligeiramente em dezembro, mas ainda assim o setor terminou 2016 com forte fraqueza no volume de novos pedidos e recorde de baixa da confiança diante da recessão econômica que assola o país, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada nesta quarta-feira.

O índice apurado pelo IHS Markit chegou foi a 45,1 em dezembro, contra 44,4 em novembro, permanecendo em território de contração pelo 22º mês seguido, ainda que no ritmo mais fraco desde setembro.

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"Os dados fecham um ano sombrio para o setor uma vez que a atividade, os novos negócios e o emprego continuaram caindo com força", avaliou a economista do IHS Markit Pollyanna de Lima, em nota. "Há poucas evidências de que o setor irá virar em breve e as perspectivas de crescimento no curto prazo continuam improváveis", acrescentou.

A queda na atividade teve como pano de fundo o recuo no volume de novos pedidos à taxa mais forte do que em novembro, com os entrevistados citando que os clientes mostraram-se relutantes em fechar novos projetos devido à crise econômica.

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A preocupação com a crise política, segundo o IHS Markit, manteve o otimismo das empresas no recorde de baixa de três meses observado em novembro, mesmo com algumas esperando condições econômicas melhores durante o próximo ano.

Diante da capacidade produtiva ociosa e ausência de novos projetos, os trabalhadores do setor sofreram mais uma vez com redução do nível de empregos, numa sequência de cortes mensais que já chega a quase dois anos.

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Todos os seis subsetores pesquisados registraram perdas de empregos, sendo as mais fortes entre as empresas de Intermediação Financeira.

Em relação aos custos, os preços dos insumos tiveram forte alta em dezembro, ainda que à taxa mais fraca desde novembro de 2015, em meio a um mercado interno inflacionado e ao fortalecimento do dólar, que encarece os produtos importados.

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Apesar disso, os fornecedores de serviços reduziram novamente os preços de seus produtos, tentativa de aquecer a demanda fraca e diante da competição forte.

A atividade fraca tanto do setor de serviços quanto da indústria levou o PMI Composto do Brasil a cair a 45,2 em dezembro, sobre 45,3 no mês anterior.

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"Os dados o PMI indicam nova contração do PIB no quarto trimestre de 2016", completou Pollyanna.

Segundo pesquisa Focus do Banco Central, que ouve semanalmente uma centena de economistas, o Produto Interno Bruto (PIB) do país encolherá 3,49 por cento em 2016, para crescer apenas 0,5 por cento neste ano.

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