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Economia

Setor de serviços piora em abril e demite mais

A atividade do setor de serviços do Brasil voltou a apresentar forte deterioração em abril, em meio às intensas demissões e que levaram à redução de preços pela primeira vez em um ano e meio, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada nesta quarta-feira

Prefeito Rui Palmeira e o Governador Téo Vilela, Visitam Empresa Almaviva. Foto:Marco Antônio/Secom Maceió (Foto: Gisele Federicce)
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SÃO PAULO (Reuters) - A atividade do setor de serviços do Brasil voltou a apresentar forte deterioração em abril, em meio às intensas demissões e que levaram à redução de preços pela primeira vez em um ano e meio, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada nesta quarta-feira.

O PMI de serviços do Brasil caiu a 37,4 em abril, contra 38,6 em março, segundo nível mais baixo em mais de nove anos de coleta de dados, permanecendo bem abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração.

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"As perspectivas econômicas continuam sombrias quando existe tanta incerteza no mercado. As reformas econômicas não devem fazer parte da agenda dos políticos até que seja alcançado um resultado sobre o impeachment no Senado", disse a economista do Markit Pollyanna De Lima em nota, referindo-se ao processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff.

As empresas de serviços tentaram em abril atrair novos clientes oferecendo descontos, mostrou a pesquisa, apesar de mais um aumento nos custos de insumos.

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Segundo o Markit, os preços médios de venda foram reduzidos pela primeira vez desde outubro de 2014, caindo nas áreas de Hotéis e Restaurantes, Aluguéis e Atividades de Negócios e Transportes e Armazenamento.

Os entrevistados citaram a fragilidade econômica no país como fator para a queda da produção de serviços em abril, com forte contração no volume de entrada de novos trabalhos, destacadamente no setor de Correios e Telecomunicações.

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A demanda no país vem sendo afetada pelo impasse político, pela piora no otimismo dos clientes e pela recessão econômica, de acordo com a pesquisa.

Buscando diminuir custos, as empresas de serviços reduziram o nível de emprego em abril pela taxa mais forte já registrada na pesquisa, com os cortes acelerando em todos os seis subsetores acompanhados, afetando também o consumo.

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"O desemprego mais alto deve agravar ainda mais a demanda doméstica nos próximos meses", alertou Pollyanna.

Ainda assim, o otimismo entre os fornecedores de serviços no país melhorou, diante das expectativas de que as crises econômica e política vão terminar.

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O grau de otimismo chegou ao maior nível em sete meses, com mais da metade dos entrevistados esperando crescimento da produção ao longo do próximo ano.

A Fundação Getulio Vargas (FGV) já havia apontado melhora de seu Índice de Confiança de Serviços (ICS) do Brasil em abril, devido também à alta das expectativas.

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Com a piora também do setor industrial, o PMI Composto brasileiro atingiu em abril o menor nível da série, de 39,0, contra 40,8 em março.

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